A pirraça é uma reação esperada da criança à alguma frurstração. Em geral essa frustração vem ou do fato de não conseguir fazer algo que estava tentando fazer não conseguindo comunicar direito o que deseja ou por uma restrição imposta por adultos a uma vontade sua. Portanto, para haver pirraça deve haver vontade e esta existe quando processo de independência da criança se inicia. No final do primeiro ano e mais intensamente no segundo ano de vida, a criança começa a querer fazer as coisas sozinha (se vestir, comer, tomar banho etc.) ou explorar o mundo de acordo com sua curiosidade (rasgar livros, puxar coisas, enfiar o dedo na boca do cachorro, colocar a mão dentro da privada etc.). O poeta Vinicius de Moraes definiu muito bem o que é ter filhos no Poema Enjoadinho. Neste, a respeito da curiosidade, independência e vontade própria dos pequerruchos, escreveu: Chupam gilete, Bebem shampoo, Ateiam fogo no quarteirão….
A primeira coisa difícil no lidar com a pirraça é que, ao mesmo tempo em que os pais devem permitir que os filhos expressem suas emoções, devem também ajudá-los a reduzir as reações violentas e comportamentos agressivos. Mais uma vez não há receita pronta que nos ensine quanto de restritivo e quanto de permissivo devemos ser. Tentativa e erro é único método que existe. Cansa, dá trabalho, mas os resultados compensam. Ousar, mudar, tentar coisas diferentes e aprender com elas, faz parte da alegria de ser pai e mãe. Mesmo sem regras, seguem algumas dicas:
- distraia seu filho. Ao perceber que está começando a ficar irritado ou frustrado, tente mudar o foco da sua atenção. Mostre algo ou inicie uma nova atividade. A capacidade de fixar a atenção, nesta idade, é baixa e distraí-lo assim que os primeiros sinais de que algo não vai bem, pode ajudá-lo.
- ignore a pirraça. Se não conseguir distraí-lo, não dê atenção ao comportamento pirraçento. Verifique apenas que ele não tem nenhuma chance de se machucar. Cada vez que reage à pirraça, mesmo brigando ou castigando, pode estar “recompensando-o” com mais atenção (que era o objetivo original dele!)
- não passe vergonha. Se estiver em local publico e o seu comportamento for constrangedor, simplesmente tire-o do ambiente, sem discussão ou briga. Leve-o para outro ambiente e espere até que se acalme para poder retornar ao que estava fazendo.
- não pode bater, nem morder. Se a pirraça incluir bater, morder ou qualquer outro comportamento que potencialmente possa machucá-lo ou a outra pessoa, você não deve ignorá-lo. Diga, imediatamente, de forma clara e objetiva, com o tom adequado de voz (severo, sem gritar) que não deve se comportar daquela forma e tire-o da situação por alguns minutos. Não tente estabelecer um diálogo com explicações elaboradas ou lógicas porque, nesta idade (2-3 anos) ele não as entenderá. Nesta idade, perguntas como: você gostaria que alguém fizesse isso com você? ainda não fazem sentido para ele. Simplesmente faça-o compreender que o que ele fez estava errado. Uma frase como: não pode bater ou morder. Isso é feio. surtirá muito mais efeito do que longas explicações sobre porque não se deve bater e morder.
- castigo, na hora. Se você julgar que algum tipo de punição é necessária, aplique-a na hora e não mais tarde. A criança, nesta idade, não consegue fazer a conexão entre o comportamento que tiveram e um castigo horas mais tarde. O castigo deve ser dado dentro do limite do desenvolvimento da criança. Se for para pensar no que fez, nesta idade, 5 minutos, no máximo!
- nada de castigos físicos. Por mais irritado ou irritada que esteja (e estará), nunca aplique castigos físicos. Se o fizer, a mensagem ou ensinamento que estará passando é que a agressão é uma forma aceitável de reagir quando se deseja algo. Castigo físico seria bater, beliscar, puxar o cabelo ou qualquer outra ação que provocasse dor ou medo na criança.
- abraçe com força e firmeza. Não é castigo físico conter com firmeza uma criança. Muitas vezes, é essa contenção firme (como em um abraço bem apertado), acompanhado de uma voz tranquila e serena, que consegue acalmar um ataque de pirraça.
Finalmente, uma observação sincera. Escrever sobre pirraça em um blog é facílimo. Na hora em que seu filho está ali, urrando com se estivesse sendo massacrado e as pessoas te olham com espanto, é que as coisas ficam realmente difíceis. Portanto, exercite a sua paciência e criatividade, pensando nessas situações, antes que ocorram. Se tudo der errado, tente algo bem humorado. Bom humor espanta a raiva e esta é péssima conselheira!
Se quiserem compartilhar suas histórias de pirraça e estratégias que usaram, eu vou gostar muito. Acredito que outros pais também.
226 comentários em “PIRRAÇA”
Ola Dr. Cooper,
Nossa filha esta NA FASE, 02 anos e 02 meses, filha unica, neta unica, complicadissimo.
Como uma boa “mulher” ADORA um escandalo e um drama, hahaha, se joga no chao, rola para um lado e para o outro sem parar e parece que possui o pulmao mais respeitado da humanindade porque quando resolve chorar nossa mae, nao para ! E chora alto, saindo lagrimas, super sentida como se algo de muito ruim estivesse de fato acontecendo.
Ja te contei que fomos para no hospital dia desses naum ???PiRRACA total que nos deixou completamente atonitos sem saber o que fazer… a partir dai, ferro e fogo para D. Manuela !
Nao vou negar que as vezes uns tapinhas de advertencia rolam, oriundo daquele velho e classico dialogo entre mae e filha: ” Filha nao mexe…ela mexe…filha nao mexe, vai acontecer alguma coisa que a mamae nao vai gostar…ela mexe…filha mamae ja nao te pediu para nao mexer…ela mexe…ai nao da Dr. Cooper, a essas alturas nao existe DEUS que consiga dar paciencia pra pobre mae que tenta em bom tom dizer para nao fazer, so que para tirar a mao dela sai sempre um tapinha porque a velocidade da reacao eh de tirar a mao rapidamente, so para dar um sustinho 🙂 , nada grave, mas que ja ocasiona um choro cheio de lagrimas e que ela olha dentro do olho e diz : mamae nao precisava…e dai eu meu sinto a mais megera das maes pro resto do dia.
Sou contra ataques fisicos tipo bater no bumbum, apertar, beliscar ou mesmo bater forte para ser sentido sabe, acho sem proposito ate porque estamos falando de uma crianca de 02 anos !!! Me lembro dos meus avos contarem que eles davam chinelada, as vezes batiam com cinto, como assim ??? Acho que evoluimos um pouco de la pra ca…que bom ne ?
Distrair funciona, porem nunca pela mae, so por um terceiro. A mae coitada, so sofre ! A que mais recebe pirraca, porque sera ? hahahha
As vezes ignoro a piraca mas as vezes ela se estende tanto que prefiro ir la e conversar, dizer que eu nao gosto de choro e que irei atende-la quando ela parar de chorar. Essa dica eh a que mais resolve, mas nao eh um stop imediato, ela para e ai eu digo que porque ela parou eu irei fazer e tudo se resolve !
Ainda nao coloquei de castigo, digo, aquele que nos mandamos pro tal do cantinho do silencio. Mas quando ela exagera numa pirraca, a noite por exemplo, depois que ela para de chorar pede para vir dormir comigo, ai digo que ela nao ira dormir com a mamae pelo motivo tal e que ela esta de castigo e que ira ficar quietinha na caminha dela para ela pensar como foi feio o que ela fez ! E ela fica, direitinho !!! 🙂
Enfim Dr.Cooper, seria TAO mais simples se nossos filhos viessem com uma bula lotada de letrinhas a serem lidas, mas nao vem. Infelizmente temos durante o dia 500 outros problemas a resolver fora de casa e quando a gente chega, por maior que seja o amor, estamos mais fragilizados e com menos paciencia e dai ocorrem mesmo alguns ” naos” alem da conta.
Mas como vc mesmo disse, amar eh educar, melhor dormir como mae megera do que ter permitido algo inadmissivel e ela se lembrar daquilo e tornar uma regra na vida dela.
POLEMICO de novo !!!
bjs
Bia
Bia,
Não há regras, filhos não possuem manual de instruções e não dão a menor bola para o que os pais leram ou planejaram! Um blog, na melhor das hipóteses, consegue falar de generalidades, nunca de especificidades. Portanto, o que posso lhe dizer é que continue tentando, acertando e errando com a D. Manuela, mas, sempre, se divertindo, mantendo o bom humor porque rir é um bom fermento para o carinho e amor. Divirta-se!
minha filha tem 6 meses e meio de chora muito se joga para tras só para de chorar qdo pegamos ela no colo , qdo ela percebe que vomos sentar el IMEDIATAMENTE começa a chorar . sera pirraça ?
Wanda,
Com 6 meses e meio de idade, não dá para falarmos em pirraça. Pirraça seria um ato com algum grau de consciência. Um bebê não tem essa consciência, mas, por outro lado, tem suas necessidades. Colo pode ser uma necessidade da sua filha. Por motivos que não sabemos, ela está expressando muito claramente o que ela necessita. Nessa fase da vida, pode ser um certo medo ou receio de se separar de você ou tantas outras coisas. Portanto, não é a mesma coisa que uma criança com 2 ou 3 anos que, essa sim faz pirraça. O que eu lhe diria, de maneira muito direta é: se você tem disponibilidade para pegá-la no colo, pegue. Se não tem e outra pessoa na casa pode pegá-la, deixe que pegue. Se, de todo, não pode ficar com ela no colo, seja porque está cansada ou tem outros afazeres, certifique-se que está tudo bem com ela (alimentada, vestida adequadamente, fralda seca) e, conversando com ela carinhosamente, deite-a no berço, faça carinho por um tempinho e diga que vai voltar. Saia, faça o que tiver que fazer e, quando puder (e ela quiser), pegue-a no colo. Evite ficar indo e vindo para perto do berço para ver se ela dormiu ou se está tudo bem! Boa sorte!
Minha filha está com 09 meses e toda vez que vou tirar algo de duas mãos ela se joga para trás e inicia um choro quase sem fim. Não sei o que faço, acabei perdendo a paciência e falando aspero com ela, mas não adiantou, pois ela chorou mais ainda. Chora de soluçar… O que fazer?
Vania,
Crianças reagem e forma surpreendente.Não tenho respostas prontas, nem fórmulas mágicas, porque não existem. O importante é você, mantendo até onde pode a paciência, tentar coisas diferentes. Por exemplo- precisa tirar o que está na mão dela ou poderia deixar? será que ela aceita trocar o que está na mão por outra coisa que ele possa ficar? teria alguma forma de distrai-la, mostrando um livro ou outro objeto? Perder a paciência é humano também. Não se sinta mal por isso.
Meu filho está com 2 anos ele grita muito toda noite e fica acordando todahora parece terror noturno fica muito agressivo me bate chuta berra!!!! Durante o dia faz muita pirraça quer sempre ficar me batendo a gente eu e o pai dele diz que não pode mas parece que não adianta e ele continua fazer mesmo tento entendido ele ainda não fala direito, daí quando brigamos com ele ele as vezes faz carinho e depois bate de novo fico muito preocupadacom este comportamento o pediatra falou que é normal tanto a noite como durante o dia! confesso que a gente prede a paciência pois le grita por minutos quando a gente acha que ele já dormiu e coloca no berço começa tudo de novo os berros e a agressividade dele, e ele nem frequenta creche e nem escolinha, isso é normal? por favor nós ajudem!
Patricia,
Eu gostaria muito em poder ajudá-los. No entanto, o blog tem limitações para falar ou opinar sobre casos específicos, sem que eu conheça a criança, sua história etc. Por isso eu sempre recomendo que conversem com o pediatra. Ele é a pessoa mais indicada porque conhece a criança. Se o seu pediatra disse que o comportamento é normal, já é um bom sinal, indicando que ele, que vê muitas crianças, não está achando nada “anormal”. Recomendo que vocês observem melhor o filho de vocês, tentando ver se existe algum ou alguns fatores que o irrite e o deixe mais “agressivo”. Cansaço? Medo de ficar sozinho ou de que vocês desapareçam? Alguma mudança no ritmo habitual da família? Alguma mudança no ambiente? Finalmente, recomendo que conversem francamente com o seu pediatra, expondo as suas dúvidas e preocupações. Quanto a perder a paciência, é perfeitamente normal e humano. Não se cobrem um estado de espírito que seja o de total tranquilidade, paciência e tolerância, 100% do tempo. Impossível! Sucesso para vocês.
Eu nem posso reclamar muito, pois o Victor me deu trabalho com pirraça 2 únicas vezes: a primeira delas aos 6 meses de idade, eu morta de fome, entrei num shopping e fui ao BOBS, encostei o carrinho dele na mesa onde eu estava e ele fez o maior escândalo!!! Peguei o lanche, mandei embrulhar pra viagem e fui comer com ele quietinha dentro do carro. Nesse dia descobri que ele odeia aglomerações.
Aos 5 anos fui com o Victor ao Via Parque Shopping, e eis que ele cismou com um patinete. Só que ele era muito novo para um patinete e eu estava esgotada, tentando ir embora. Começou o escândalo, sentou no chão encostado a uma parede e fez sim, começou a bater a cabeça contra a parede. Eu não sabia o que fazer, abaixei, olhei ele bem nos olhos e falei: não é assim que se faz!
Ele ficou me olhando de boca aberta e perguntou: então como é? Falei: você só vai ganhar alguma coisa quando merecer. Você merece ganhar aquele patinete depois de tudo isso? Ele saiu na minha frente, de braços cruzados e abanando a cabeça. Jamais houve uma cena de pirraça novamente.
Malcriação ele fez, tapas eu dei sim e ele apreendeu, mas eu sempre tomei o cuidado de não bater no rosto, nas mãos, enfim ele só levava eram chineladas mesmo, no bumbum. A última vez que eu acertei ele, ele já tinha 13 anos: respondeu algo que eu não gostei e começou a fechar a porta.do quarto dele. Joguei o chinelo havaiana, que entrou pela porta e acertou o braço dele.. Ele conta isso às gargalhadas dizendo que eu tenho boa pontaria.
Edite,
Achei formidável a resposta do Victor quando lhe disse que não era assim que se faz! Mostra como crianças podem ser absolutamente focadas no que desejam. O importante é que os pais sabem falar de forma a sair fora da polarização pirraça-irritação dos pais. Parabéns!
Ola dr.Roberto.
Tenho uma filha linda e feliz de 22 meses.
Ela tem feito umas pirracas mas geralmente elas se referem ao que ela que comer…. Ela so pede ba ba ba oque significa bala ou algo que Seja doce….e o pior de tudo e que ela puxou isso de mim pois eu amo doces de qualquer tipo! As vezes fico ate com pena e acabo dando…. Mas isso e’ todo dia. A primeira coisa de ela fala Quando entra no carro Quando pegamos na escolinha e’ ba ba ba…. Agora estou conseguindo engana-la dando cereal de chocolate e dizendo que e’ bala, kkkk e ela ate acredita!
Sera ela nesta idade já pode ter uma opcao forte pelo doce assim como eu ou pode ter sido eu que mal acostumei minha filha a comer doces?
Isso pode ser hereditario?
Aida bem que eu sou magrinha e Espero que ela tambem, pois assim Nao vai ter problemas com obesidade no futuro. 🙂
Um abraco carinhoso.
Roberta
Boston USA
Prezada Roberta,
Doces acabam obtendo uma prioridade no paladar das crianças. Por esse motivo, quanto mais se puder retardar a introdução do açucar refinado, melhor. Dito de outra forma, quanto mais se conseguir educar o paladar da criança para o açucar contido em frutas, melhor. Mas, há um momento onde o açucar refinado entra na vida das pessoas. O duro é conseguir algum equilíbrio porque o gosto “fácil” é o doce. Esse paladar não precisa ser educado. Não tenho conhecimento de nenhum estudo que fale em hereditariedade de paladar. Existem estudos falando sobre a dieta da mãe durante a gravidez e a aceitação pela criança de alimentos que ela consumia nesse período. O que é mais provável é que o hábito da família, com muita naturalidade, “passe” para a criança. Seria mais uma herança cultural e não genética.
Crianças podem ter uma opção forte pelo doce, porque como disse acima, é o gosto “fácil”. Acredito que a melhor forma de você educar o paladar da sua filha é como está fazendo. Produzindo experimentação, dando nome de coisas que ela gosta. Também é ótimo quando a criança vê os pais comendo, com prazer, certos alimentos, como frutas, por exemplo. Sucesso!
Bom dia Dr.Cooper.
Moro no Canadá e tenho uma filha de 16 meses…Ela e extremamente ativa!! Me acompanha em caminhadas e em todas as atividades do lar…
Quando ela tinha 8 meses ela começou com a história de dar tapas nos nossos rostos… Aí eu ensinei ela abraçando-a que só pode dar muito amor e hoje ela só abraça e da beijos…
Agora estamos na fase da birra!!! Quando quer algo ela grita!!! E como grita alto!!!
Eu estou indo pelo mesmo caminho,abaixo olho nos olhos dela e falo”A mamãe nao esta gritando…Por que você esta gritando?” Assim ela me olha e fica quieta…as vezes ela grita e chora parece que esta morrendo!!! Especialmente em lugares públicos… Meu amido fica super constrangido mas eu levo numa boa,afinal quase todas as mães passam por isso e nao dou o que ela quer simplesmente ignoro…
O Senhor acha que esse e um bom caminho?Ainda que o efeito demore acho que assim ela vai a médio prazo entender o que pode e o que nao pode fazer ou pegar…
Obrigada
Andrea
Prezada Andréa,
Pelo que me descreveu você está indo pelo melhor caminho. Você mostra acolhimento e carinho, sem deixar de marcar os limites. É um caminho longo e que demanda paciência, perseverança e muita criatividade. Só posso lhe dar os parabéns!
Estou quase enlouquecendo com a minha Filha. Ela tem 3 anos e começou, há pouco tempo, a fazer muita pirraça quando é contrariada. Ela grita enlouquecidamente, a impressão que dá é que estamos torturando ela. Estou com medo até da vizinhança… Já tive reações agressivas, e de fato, não adiantou. O que mais me deixa nervosa e que por gritar muito, ela não escuta o que tentamos falar para acalma-la. Fico tensa cada vez que tenho que dizer não. Tenho evitado dizer não e distrai-la com outra coisa, do tipo: Quer banana na hora do jantar. Daí vou distraindo ela mostrando o que tem para a refeição, sem tocar no nome banana. Poucas vezes dá certo… Vou leva-la a Pediatra e pretendo conversar e pedir ajuda. Ela grita tanto e fica babando como se estivesse realmente descontrolada. O que mais me deixa angustiada e que ele era uma criança extremamente calma, carinhosa e comportada. Jamais esperei passar por isso com ela. Tenho outra filha de 6 anos e nunca passei por isso. Ontem fiquei olhando ela gritar e berrar na cama e chorou cerca de 50 minutos, até ficar cansada e dormir, tudo por que não queria tomar banho.
Parabéns pela dicas!
Obrigada
Lívia
Prezada Livia,
Li e reli seu comentário e fiquei me perguntando o que eu poderia lhes dizer? Está atravessando um período muito difícil, que exije muito de você. Vou tentar lhe dar algumas dicas, sem ter a expectativa de que sejam “mágicas”!
– mantenha a paciiência. Saiba que perder a paciência só vai deixá-la mais frustradas e pode lhe levar a perder o controle. Se perceber que está chegando ao ponto de perder a paciência, reforce seus alertas e alarmes para evitar que use algum tipo de violência física, mesmo que mínima
– quanto mais pirraça, mais carinho. Isso é muito diferente de fazer a vontade da sua flha. Significa abraçá-la quando estiver tendo uma ataque. Abrace com firmeza e diga para ela quanto a ama. Em alguns momentos, quando for possível e seguro, carinho será deixar que extravase, sem que você fique dando atenção ou tentando acalmá-la.
– converse com a sua filha, fora dos momentos de pirraça. Não a repreenda. Procure entender o que provoca a pirraça e mostre a ela que existem meios melhores dela conseguir o que deseja. Deixe bem claro que pirraça nao leva a nada.
– para que tudo que escrevi acima funcione, não ceda `a pirraça .
Converse com seu pediatra, fique tranquila, mantenha a calma, respire fundo e sucesso!
Dr. Roberto, muito obrigada!
Segui seus conselhos e ontem consegui passar pelas situações com tranquilidade. Como trabalho fora, dediquei o horário da noite somente para elas. Fui contornando os birras com mais carinho e sempre distraindo ela com algo interessante. Deu certo! Espero que ela volte a ser como era e que essa fase ruim sirva para nos deixar ainda mais próximas.
Abraços
Lívia
Tenho um bebê de 5 meses, até o quarto mês ele estava tranquilo,só chorava se tinha fome ou para trocar fralda,dormia sozinho no berço.Mais a há 1 mês ele têm chorado por tudo,baba,só fica grudado no peito, dorme só no peito,para de chorar só com o peito,acorda várias vezes pela noite.Estou esgotada e nao sei o que fazer,será os dentes que já vêm por aí?
Prezada Angélica,
Momentos difíceis esses pelos quais está passando. Como seu bebê tem 5 meses, já pensou que ele pode estar com uma necessidade maior de alimento e, por isso, fica no peito o tempo todo? Além desse aspecto, pode ser algum ajuste emocional, onde a sua presença está sendo mais necessária. Quem sabe uma conversa com seu pediatra poderia lhe ajudar a passar melhor por esse momento? Ao menos, excluir a hipótese de necessidade maior de alimento. Mas, se for isso, a solução também é bastante simples. Seu pediatra a orientará a introduzir novos alimentos.
eu sou professora de educação infantil (04 anos) tenho 16 alunos estou até perdendo o sono por causa de crianças de 02 crianças ambas choram o tempo todo uma diz q tem saudades dos familiares muito mimada ( menino) ele com família do pai ( pais separados) a outra chora esperneia qdo a mãe sai ela chora faz chantagem ela usa todos os artifícios para ir para casa até conseguir porque a situação fica insuportável não há diálogo ela foi na minha sala 2 vezes ela estudava a tarde não se adaptou. ela chorou até alguém da escola levá-la para casa e disse q nunca mais voltaria eu estou escrevendo isso por causa da mãe eu fiquei com pena dela porque as pessoas viram aquela situação e ficaram falando com ela sobre o fato. gostaria se fosse possível me dar uma idéia para min e também uma ajuda para essa . obrigada.
Prezada Marlinda,
É muito difícil para mim opinar sobre crianças que não conheço. Como você sabe, cada criança é única, tendo seu tempo de maturação e desenvolvimento. A escola, por mais flexível que seja, não consegue dar conta de todas essas particularidades. Assim, é bem possível que essas duas crianças que mencionou precisem de algum tipo de atendimento individualizado para que se possa compreender o que está acontecendo com elas. Nesse atendimento seria importante incluir a mãe e o pai para que a dinâmica da família pudesse ser avaliada. Se a sua escola trabalha com orientadora educacional ou psicóloga, talvez fosse o caso de pedir a ajuda delas. O cuidado que eu recomendo é o de não considerar as crianças como “problema”. Nesta idade, esse tipo de comportamento, sinaliza que algo precisa ser ajustado na dinâmica familiar. Focar a atenção só na criança pode deixar de fora da avaliação os aspectos mais importantes que exigiriam algum tipo de intervenção. Espero que copreenda a limitação do blog para uma opinião mais abrangente.
Dr., bom dia.
Adorei os posts e vi uma possibilidade de conseguir ajuda!
Meu bebe tem 8 meses e sempre foi muito bonzinho. de 2 meses pra cá começou a engatinhar e ficar em pe. Dai, deixo-o muito no chão. Acontece que sou sozinha e nao tenho quem me ajude em casa nem com ele. Adquirimos um chiqueirinho pra que ele possa ficar nestas horas, especialmente quando vou preparar a comida dele. De manha ele fica otimo no bercinho, acorda sozinho, brinca, conversa etc, ate sem brinquedo. Se eu nao for la ele nao chora, fique de boa. Coloco no cheiqueirinho, ele fica bem. Mas na hora do almoço, por exemplo, ou deste periodo pra frente, quando coloco ele chora copiosamente, chora, chora…arredo pra porta da cozinha pra ficar pertinho, mas nada…chora. Nao pego, porque sei que esta ali por mera insatisfação, mas nao passa. Ha situações em que coloco ele e fico ao lado, ele fica bem também. Hoje ele pirraçou pra trocar a fraldas, coisa que ele nunca fez e passou a fazer. Ou seja, as pirraças estao aumentando e, entendo eu que nao estou cedendo aos caprichos dele pra que isso aconteça. O que me orienta, por gentileza? Onde estou errando? Estou passando muito aperto e nao queria perder aquele bebe bonzinho pra um pirracento. Estes dias ate minha vizinha bateu aqui, porque nunca tinha ouvido ele chorar e de repente aquele escandalo todo.
Conto com sua ajuda, pelo amor de Deus!
Att
Graziella
Graziella,
Aos 8 meses, pode parecer pirraça, mas, ainda não é. Pirraça é um ato voluntário de “manha”. A criança opta por determinado comportamento, como, deitar no chão do shopping, gritando e esperneando. Seu filho não chora por um ato consciente ou “pensado”. Chora porque está sentindo a sua falta e o modo de expressar seu desejo é chorando. Assim, na medida da sua disponibilidade, deve pegá-lo ou ficar com ele. Deve deixá-lo chorando quando não tiver disponibilidade ou estiver muito cansada. Não deveria deixá-lo chorando exclusivamente “para aprender”.
Um outro ponto é que as crianças se desenvolvem e passam por diferentes fases. Não tenha a expectativa de que o bebê bonzinho será uma criança “boazinha”, sempre. Também não antecipe o sofrimento de imaginar as possíveis pirraças que virão. Viva o dia de hoje, dando a seu filho carinho e cuidado, na medida das suas possibilidades.
Graziella li o seu post e me identifiquei. Minha bebe chorava por motivos aleatorios dos 2 aos 4 meses. Eu estava terminando mestrado e nao tinha como ficar com ela no colo o tempo todo. Eu adaptei minha rotina pra ter ela por perto. Eu usei um “sling” ou tinha ela numa cadeirinha em cima da mesa do lado do computador enquanto eu escrevia. Ela ficava no meu colo enquanto eu lia. Ela era menorzinha. Mas outra coisa que notei quando ela tinah 8 meses eh que ela passou a ficar muito interessada nas coisas em volta dela em geral, e com isso nao pegava no sono tao bem como antes. E com o passar do dia acho que o sono ia acumulando, entre 6 da tarde ateh a hora de ela dormir era choradeira. Coitado do meu marido que chegava em casa as 6 e so o que ele via da bebe era choro – eu pelo menos via parte boa durante o dia. Para isso eu comecei a criar ambiente para que ela dormisse o maximo durante o dia – nessa epoca ela tirava umas 3 sonecas por dia. Funcionava assim, depois de mamar ela geralmente ficava sonolenta (nao caia no sono, mas ficava meio “grogue”) entao eu a punha no berco, fechava as cortinas e a porta pra ficar tranquilo. Ela dormia bem, sonecas curtas, mas a choradeira das 6 da tarde parou. Talvez funcione com vc? Boa sorte!
Prezada Adriana,
Obrigado por seu comentário. Certamente vai ajudar não só à Graziella, como muitas outras mães. Nada como o relato de uma experiência de sucesso, vivida na prática.
Olá Dr. Cooper espero que possa me ajudar.. tenho uma filha de um ano e dez meses.. chora por tudo.. só quer a avó.. não aceita não, ela ainda não sabe falar.. então as vezes o choro é tão forte que fico com medo de ser alguma dor.. mas no final parece ser birra mesmo.. ela chora tanto que parece que estamos dando uma surra nela.. fico desesperada.. não sei o que fazer.. estou grávida de cinco meses.. não sei se ela ainda entende.. por que não fala nada.. só resmunga.. então não consigo carregar.. e fico cansada rápido.. não aceita visitas.. chora pra todo mundo.. tampa o rosto com a mão.. não quer ter contato com ninguém.. o que posso fazer para contornar essa situação. tenho medo de ela se tornar uma criança chata e insuportável no futuro e mais tarde um adulto da mesma forma. Desde já agradeço, obrigada!
Olá Dr. Cooper tenho 26 anos e sou casada com um homem de 36 anos ele tem um menino de 17 anos do ultimo casamento, ele já separado da ex- mulher há uns 3 anos e eu estou casada com ele há um ano e meio, tenho muitas dificuldades com ele pois ele não come a comida que faço e quando não faço comida ele reclama, se ele sabe que alguma coisa me irrita ai é que ele faz, ele namora uma garota eu já tentei me aproximar mas ele sempre encontra alguma coisa pra não deixar, ele dorme todo dia na namorada dele, não quer mais estudar. Só pensa em dinheiro e em compra moto…As vezes acho que deveria deixar ela dormir aqui mais tenho medo que eles se acomodem e se juntem e venham morar aqui aos poucos pois ele é muito folgado, quando ele que alguma coisa ele corre com um sorriso e pede, ai eu faço o que ele quer ai ele volta a me tratar com indiferença, se eu não faço o que ele quer ele se faz de vitima pro pai dele…Minha situação esta meio difícil pois meu marido não aguenta ouvir mais reclamações….Não quero perder meu casamento…me ajude por favor….Estou precisando de saber se estou certa ou errada..Obrigado
Livia,
É difícil opinar, lendo apenas seu depoimento. Sugiro que converse com um médico ou um psicólogo para melhor lhe orientar. Minha sugestão, preliminar, é que você não tente agradar (ou desagradar) seu enteado. Seu foco deveria ser seu marido e a relação com ele. Você deve ser acolhedora e respeitosa com o filho dele, mas, na casa de vocês, as regras (limites) devem ser estabelecidos por você e seu marido. Combine essas regras com o seu marido, antecipando e evitando que o enteado se faça de vítima. Por exemplo: na sua casa as pessoas comem a comida que foi feita e não existe cardápio para que cada um escolha o que prefere. Já as questões de não estudar, morar na namorada, só pensar em dinheiro e comprar moto, devem ser resolvidas pelo pai. Evite entrar nesses assuntos. Isso também deve ser combinado com o pai (coisas da casa eu participo, opino, resolvo etc. Coisas do comportamento do seu filho, fora da casa, é com você). Mas, insisto que uma conversa sua com médico ou psicólogo lhe ajudará muito mais do que esse rápido e superficial comentário meu.
Ola Dr Cooper…
Me encontro em uma situacao muito dificil, meu bebe de 1 ano e 5 meses nao pode ouvir a palavra nao ou nao pode da minha boca que começa a se bater no rostinho ou vai ao chao bater a cabeça, ele ja teve uma fase assim e eu o ignorava entao acabou passando mas agora voltou e nao adianta eu ignorar e esta cada vez pior. Ele nao sabia o q era bater ate vir uma amiguinha da mesma idade e comecar a bater nele e ele tbm passou bater nos coleguinhas tbm.isso eh muito constrangedor pq parece q eu nao estou educando meu filho me sinto de maos atadas pois nao sei mais o q fazer e ele eh uma crianca super carinhosa nao combina com ele esse comportamento. Por favor dr me ajude o que posso fazer para amenizar a situacao??
Prezada Giovana,
Opinar sobre o comportamento de uma criança, sem conhecer uma história mais detalhada da mesma, sua família, o ambiente onde vive etc. é algo muito difícil. Por esse motivo, sugiro que tenha uma conversa franca com seu pediatra a respeito do comportamento do seu filho. Mas, me parece que está fazendo o correto. Isto é, dando carinho e atenção a seu filho e deixando-o ter a reação quando diz um não. Deve impedí-lo de bater em outras crianças (pegando-o no coloe afastando-o), bem como de se ferir (se houver risco dele se ferir, deve pegá-lo). Também deve conversar com ele, fora dos momentos em que tem esta reação, reforçando o quanto ele é querido. Verifique se houve alguma mudança na rotina dele, da casa ou das pessoas com as quais tem contato. Às vezes esse comportamento é apenas um sintoma de algo que está acontecendo no ambiente. A conversa com seu pediatra poderá aprofundar todos esses pontos.
Olá,DR!
Meu filho tem dois anos e dois meses e está em uma fase que do nada fica me chutando ou dando tapas,o repreendo e ele ri e faz de novo.
Até no cantinho da disciplina ele ficou,chorou mas ñ saiu do lugar,mas ñ adianta pois qdo sai ñ demora alguns minutos e lá está ele chutando e dando aquele sorriso de lado. Ele só fala no máximo oito palavras,será que ele entende pq ele está no cantinho? Qdo é para pedir que explique o motivo q está ali eu explico a ele e peço um beijo e que logo ele dá pq falar ele ainda ñ fala. Até dois meses atrás ele segurava a manadeira e o copo sozinho,mas hj se eu ñ segurar e der p ele,o mesmo ñ mama,fica com fome,chora,grita mas ñ segura. JÁ Falei p ele q se ele ñ segurar ele ficará com fome e deixei a mamadeira em cima da mesa mas ele ñ pegou,ñ sei mais o que fazer,percebo que ele tem preguiça e ñ quero q ele seja assim poi no próximo ano em que fará 3 anos irá p escola e ninguém fará nada pra ele.
Prezada Viviane,
Entendo perfeitamente sua preocupação com o comportamento do seu filho. Não me parece uma situação simples em que eu possa opinar e lhe ajudar. Há algo acontecendo na dinâmica da família, da casa ou simplesmente, entre seu filho e você que merece ser melhor explorado. O que seu filho está fazendo, pode ser uma forma de comunicação. Com este comportamento, ele está dizendo algo que não conseguimos entender. É a linguagem dele, de criança. Seria muito importante que pudesse conversar com alguém com experiência e tempo, para lhe ajudar. Poderia ser seu pediatra se ele tem esse perfil. Poderia ser alguém indicado pelo pediatra como um psicólogo. Alguém que soubesse ouvir sua história e também ajudá-la a decodificar o que seu filho quer dizer. Com isso, não estou dizendo que deve ter toda a tolerância do mundo. Pelo contrário, os limites devem ser colocados. O que eu estou sugerindo é que só colocar limites pode mudar um comportamento exclusivamente por condicionamente e não, de fato, modificar o que quer que seja que produziu aquele mode de se expressar. Esta é a melhor forma que encontrei para tentar ajudá-la: peça ajuda a alguém de sua confiança, com experiência em comportamento infantil, com quem possa conversar pessoalmente.
Dr. Roberto,
Boa Noite!!! Li alguns depoimentos e a minha filha tb faz tudo isso. Ela grita, esperneia, e quando é contrariada fica pior. Tb faz isso quando saio para trabalhar e a deixo em casa, mas eu volto na hora do almoço para levá-la para o colegio. Ela tem 2 anos e 6 meses e tem uma personalidade fortissima. Desde os 2 anos nao usa fraldas, escolhe suas proprias roupas, come sozinha, etc. Quando faz isso, converso, converso e nao tem resolvido nada, coloco no cantinho da disciplina, mas ela grita sem cessar nesse momento. Explico que gritar nao vai mudar a minha decisáo, mas nao tem adiantado.
Estou com a minha paciencia esgotada. Nao gostaria de me sentir assim. Me sinto culpada por nao ter paciencia com ela, mas na verdade miuta das vezes tb nao tenho paciencia comigo.
Preciso de ajuda.
Tem algum livro que eu possa ler para saber lidar com esse comportamento dela???
Prezada Maria Elisabete,
É razoável que a paciência se esgote (escrevi um post a respeito!). Não importa o que seja dito, mães se sentem culpadas por não ter paciência. Confundem paciência com amor e carinho. Como se amar uma pessoa implica em infinita paciência e incondicional aceitação de tudo. Não se cobre, relaxe um pouco.
Quanto ao que me descreveu da sua filha e você, me parece que está fazendo tudo muito certo. Para poder opinar mais, seria imprescindível conhecer mais da história de vida da sua filha e da dinâmica familiar. Talvez pudesse falar com seu pediatra a respeito.
Você me pede uma indicação de livro e eu acho que livros, por serem escritos para uma audiência grande e anônima, em geral criam regras ou normas que não se adequam a todas as crianças. Melhor do que qualquer livro é a sua emoção. Mesmo quando perde a paciência, porque será sempra amorosa. Mas, se estiver insuportável esse clima, sugiro que converse com algum psicólogo que tenha experiência com crianças, para lhe orientar e ajudar.
Adorei este blog. Estou adorando as dicas e tenho certeza que vou me beenficiar muito delas.
Adriana,
Seu comentário gentil sobre o blog é motivante. Mas, a participação de mães, como você, trocando experiências ou, como no post de ontem, compartilhando receitas “diferentes” de comida para bebês, é o que o torna mais rico!
Drº Roberto boa tarde!!
Me divorciei a um ano e meio e tenho uma filha de 6 anos desse relacionamento. Hj tenho um namorado que é professor da minha filha e é muito presente em nossas vidas (dorme em nossa casa, passeios, socorros que precisamos inclusive de saúde, tudo ele está presente). Como me divorciei, mudamos (eu e minha filha) para outra casa, outro bairro e nesta casa fiz um quarto para mim e outro só para ela, as portas dos quartos são uma de frente para outra, as camas também com uma distância média de 2 metros de uma para outra . (Na casa onde morávamos antes ela dormia comigo na minha cama pois o pai sempre trabalhou a noite por escala). Desde que mudamos (a nove meses), ela dorme neste quarto como: deito com ela, assistimos tv e assim que ela pega no sono vou para minha cama.O meu namorado para ela tem sido sinônimo de proteção. Ele dorme na minha cama comigo e ela sabe disso pois ela vê e sempre deitamos juntos (os 3) para assistir tv. Há 2 dias ela tem falado que não consegue dormir sem mim e que pelo fato de ele dormir na minha cama ele protege só a mim e não a ela que está no outro quarto e tem forçado querer dormir na minha cama o que não estou permitindo. Minhas duas últimas noites foram terríveis pois sempre ela faz um escândalo e tenho que mostrar para ela que a última palavra é minha (seguindo orientação da psicóloga onde começamos tratamento a um mês). Dº Roberto sempre tentei conversar muito com ela mas a psicóloga acha que tenho que ter ação pois ela não tem respeitado nossos combinados em conversas. Ação como: Cantinho do pensamento. Ela tem que entender que quando ela está na cadeirinha é por que ela fez algo de errado e como ela não quer ficar tenho que colocar várias vezes até ela ficar. Isso só aconteceu nesses 2 dias que tive que fazer ela ficar na cama dela. Drº eu trabalho ao dia em uma instituição de educação infantil onde ela estuda e como já tinha dito ela tem o meu namorado como professor. O relacionamento dela com ela é muito bom, as vezes ela ainda cumpre mais os combinados com ele do que comigo. O que eu faço nessa hora de dormir que está se tornando um caus? Eu não queria ela na minha cama de novo pois acho que isso acaba afastando o casal, como foi no meu relacionamento anterior onde o pai dela passou a dormir no chão. Não gostaria de passar por isso novamente. O que eu faço? Estou enlouquecendo!!!!!
Prezada Joseane,
Não há motivo para você enlouquecer. Há motivo para você colocar limites, com tranquilidade e sem receio. Simplesmente deve dizer um não, explicando que ela tem a cama dela e você a sua. Talvez deva mudar o discurso de que o seu namorado não dorme na sua cama para protegê-la. Ele dorme na sua cama porque essa é a cama dos adultos e ela tem a cama só dela. Pode dizer também que a presença dele na casa, protege a casa toda e não só a cama ou o quarto onde ele está. Por mais difícil que seja, a única coisa que não deveria permitir é que durma na sua cama (nem com a combinação de uma vez só). Já que conquistou esse limite, mantenha a conquista. Também sugiro conversar com a psicóloga para que ela lhe oriente.
Prezado doutor,
Estou com dois problemas: pirraça e hora de dormir.
Minha filha tem 1a e 6m e fica na creche o dia todo.
Ela é extremanente agitada, às vezes dorme muito tarde, mesmo dormindo pouco durante o dia, mesmo quando coloco em um ambiente tranquilo, escureço o local, mesmo com a rotina, etc.
Normalmente ela não dorme no berço porque quando a deixo lá, ela chora tanto que parece estar sendo espancada. Sem falar que ela tenta sair subindo nos protetores do berço e eu acabo tirando por medo dela cair. Criei o hábito dela dormir no colchonete, é mais fácil pq ela dorme assim na creche e aceita mais tranquilamente, mas hoje me arrependo pq quando viajamos e não tem espaço, ela não aceito o berço.
Agora está fazendo pirraça em situações que não sabemos o que fazer. Quando vou trocar a fralda, ela não deixa trocar, bota a mão no cocô, rola de uma lado para o outro e não fica quieta. Quando vou vestir ou tirar a roupa para levar para a creche, não deixa. Chora, se encolhe, eu ponho uma manga da blusa e ela tira, é um caos. Estamos tentando ignorar as pirraças. às vezes funciona quando estamos em casa. Mas agora ela deu pra pirraçar tb quando vou buscá-la na creche ou na hora de levar. Quando vou buscá-la ela quer ficar lá brincando no espaço que a creche tem. Algumas vezes deixei ela brincar mas quando fui tentar pegá-la ela fogiu, achando q é uma brincadeira. Ontem não deixei ela brincar e ela não queria ir embora, me senti péssima, impotente. Já do lado de fora da creche, peguei firme no colo, brinquei, fiz carinho e nada funcionava. Em casa eu deixaria ela chorar sem mostrar que me importava mas na rua não tem jeito. Quando vamos levá-la é pior porque temos aquele tempo padrão para nos arrumar e sair para o trabalho, e quando ela não coopera nós acabamos ficando sem paciência, e levamos ela na marra chorando no colo, na maioria das vezes com ela lutando contra o nosso colo pra descer. Já cheguei com 1hora de atraso no trabalho porque não conseguia fazer as coisas que precisava, dar mamadeira, dar os remédios, trocar a roupa e fralda, escovar o dentinhos… ela adora a creche. Não sei o que fazer
Prezada Kika,
Certamente, você não está sozinha nessa sua situação. Muitos pais vivem situações semelhantes à sua. Sei que isso não resolve, na prática, a sua questão. Mas, lhe dá uma dimensão de que sua família não é tão diferente assim e perder a paciência é algo humano e habitual. Dito isso, recomendo que converse, longamente, com seu pediatra. Tente marcar uma consulta no final do dia, para poder ter tempo de expor, com detalhes, o que está acontencendo. Como o que está acontecendo envolve a dinâmica familiar como um todo, fica muito difícil, para não dizer impossível, eu lhe dar uma resposta ou dicas, através do blog. Eventualmente, você e o pai podem se beneficiar de uma conversa com um psicólogo para lhes orientar.Espero que copreenda a limitação do blog.
Dr. Roberto, bom dia
Meu filho tem 2 anos e 3 meses está no momento da independência, tudo ele quer fazer sozinho, sempre diz não ao que ofereço para comer, a roupa e calçado é uma briga ele quer sempre escolher, as vezes tenho que inventar estórias de que foi a tia que ele adora quem deu para ele ceder e vestir, o pior tem sido na hora de acordar para ir a escolhinha, não sei mais o que faço, pois ele chora e faz pirraça joga tudo que vê pela frente longe, isto acontece todos os dias não sei mais o que fazer para que ele fique mais calmo pois tento conversar mas não sempre ele se acalma as vezes é preciso o pai ficar no meu lugar para que eu possa respirar um pouco e tentar convence-lo a parar de chorar, sei que é horrível ser acordado sem estar com vontado, tento fazê-lo dormir cedo por volta das 20:00 pois ele tem que acordar em torno de 6:30 a 7:00 da manhã para irmor a escolhinha e eu trabalhar, por favor me oriente e me diga se é uma fase que meu filho está
Prezada Fátima,
Sim, é uma fase! A fase entre 2 e 3 anos onde a vontade própria deve imperar e qualquer negativa é como se o mundo fosse acabar. Cabe a você e seu marido a dura tarefa de ultrapassar essa fase com muito carinho e firmeza, exatamente como parecem estar fazendo. Paciência e perseverança!
Bom dia Dr.,minha sobrinha está com 3 anos e minha mãe dele foi dona de casa nesse período,mas recentemente começou a trabalhar e minha sobrinha esta com um comportamento muito diferente; chora pra tudo, tomar banho,qndo acorda, hora de almoçar e principalmente na hora de ir a escola,fica chorando pedindo p “ligar pra mamae”.Poderia me dar dicas para melhorar esse comportamento?
Prezado Leandro,
Recomendo que a mãe da sua sobrinha, você ou todos os envolvidos com a menina, conversem com o pediatra dela. Seria um papo em final de consultório, onde poderiam pensar estratégias para ajudar sua sobrinha neste momento. Nitidamente ela está com medo da mãe dela “sumir”. É preciso reforçar que a mãe voltará. Isso não se faz apenas falando, porque esse receio é irracional. É preciso brincar de coisas que somem e apareçem, incluindo a brincadeira de esconder e achar. Vejam o que o pediatra dela tem para lhes dizer. Sucesso!
Olá Dr Cooper,estou sem saber o q fazer c mha filha ela tem 1 ano e 3 meses e esta fazendo mta pirraça grita e se joga no chao fico mto irritada e por varios momentos já pensei em bater mas me seguro, ela faz isso em qualquer lugar e fico mto constrangida. Outro problema q estou tendo com ela é a questao do sono, a Marcela dorme somente 4 horas durante a noite e como trabalho fora fico mto cansada e estressada.Por Favor Dr Roberto me ajude pois estou sem rumo
Prezada Luciana,
Como o blog não substitui uma consulta e o quadro que me descreveu exige uma ou mais longas conversas, sugiro que fale francamente com seu pediatra. Como sua filha só tem 1 ano e 3 meses, é bem provável que o foco da conversa seja os pais e o ambiente familiar. Entendo que esteja sem rumo e é exatamente ajudando-a a encontrar o seu rumo que a sua filha vai se beneficiar e modificar o comportamento atual. O foco não é só nela, pelo menos em um primeiro momento.
Dr. Roberto,
meu filhotinho está indo para os 9 meses e o que mais me intriga é que ele não dorme tranquilo por nada. Sempre bate as pernas… ao despertar, levanta de forma imediata (como se tivesse levado um choque). Quase nunca dorme durante o dia, e, quando dorme, dura, no máximo, uns 15min, mas sempre agitado. Fico muito preocupada, pois além de eu não conseguir descansar, ele fica o tempo todo colado em mim e eu não consigo fazer nada. Muitas vezes, necessito deixa-lo chorando, para poder fazer suas comidinhas,etc.
Seu desenvolvimento está dentro da normalidade, mas esta coisa de não querer dormir e fazer birra para isso,preocupa-me muito! Obrigada pela ajuda…
Prezada Dilza,
Considerando que o desenvolvimento do seu filho está dentro da normalidade, você já parte de um ponto confortável que é saber que ele está saudável. Como o que descreve é uma questão comportamental, seria necessário uma conversa detalhando e esmiuçando o que se passa durante o dia e qual a dinâmica da família e da casa. Como o blog não substitui uma consulta, recomendo que converse com seu pediatra. Ele é a melhor pessoa para lhe orientar. Espero que compreenda essa limitação do blog.
Agradeço a Deus por sua vida e seu blog!!!
Seu texto me ajudou muito!
Abraços!
Prezada Luciana,
Obrigado por sua participação no blog e palavras tão gentis.
Prezado Doutor, meu filho está com 2 anos e 5 meses e agora deu de fazer pirraça pra tudo, qualquer coisa é motivo pra começar a sapatear e chorar. Ele feita como se eu estivesse batendo nele, morro de vergonha dos vizinhos. Na hora de escovar os dentes é pior ainda. Mas no final das contas, estou vendo que estou perdendo a paciência, às vezes me vejo parada olhando ele dar o espetáculo e não consigo ter reação nenhuma, não consigo raciocinar o que fazer. Às vezes tento subir o tom da voz pra ver se adianta (e mais uma vez, passar vergonha com os vizinhos), mas mesmo assim ele não para de berrar. Não bato quando ele faz isso, estou tentando ao máximo não bater. Ele nunca apanhou de verdade, como vejo que algumas mães fazem, e, na verdade, até as entendo.
Já fui repreendida pela minha mãe por dar uns berros com ele, mas foi a alternativa que encontrei para não bater. Colocar de castigo até funciona, mas dependendo do que acontece, ele até para e pede desculpas pela pirraça, mas muitas vezes acaba que ele para, eu desculpo e ficamos sem saber o motivo da pirraça. Nem sempre da pra saber o motivo, ele, muitas vezes começa do nada, até ganhar o castigo, ou eu gritar com ele (o que, honestamente, só funciona 30% das vezes) ou quando eu simplesmente o ignoro até ele parar, mas, convenhamos, meia noite deixar o menino gritando faz com que o bairro todo ouça…
Estou frustrada como mãe por não saber que atitude tomar, daqui a pouco ganho uma bela gastrite de tanto nervoso que tenho passado… Por favor, pode me ajudar?
Obrigada, Doutor!
Prezada Simone,
O que você descreve é uma situação comum com crianças na idade do seu filho. É uma idade onde querem se sentir completamente autônomos,independentes, cheios de vontade. Assim, um limite imposto é sentido como intolerável e a reação é a que você conhece. No entanto, esses limites são importantes tanto para a segurança do seu filho, como para o seu desenvolvimento. Não há fórmula mágica e seria necessário uma conversa mais longa, para entender a dinâmica familiar. Sugiro que tenha essa conversa com seu pediatra. Enquanto isso, mantenha a sua calma (até onde isso for possível), não se envergonhe (essa é uma arma que seu filho usa) e estabeleça os limites, como tem feito. Talvez pudesse também lhe dizer, fora dos momentos de pirraça o quanto você gosta dele e elogiar coisas bem feitas por ele, mesmo que pequenas. Ao mesmo tempo que é fundamental não ser permissivo e deixar a criança fazer tudo, é importante elogiá-la também.
Prezado Dr. Roberto,
Minha filha tem 6 meses e chora horrores quando quer pegar algo e não deixamos. Se alguém tiver com algo nas mãos, se ela quiser e a pessoa não der ela arma um escândalo. As vezes no bebê conforto no carro ela também faz escândalo. Já tentei tirar do bebê conforto e coloca-la no meu colo, dar água, mamadeira, brinquedos e ela continua berrando e se batendo. Estou achando que isso é pirraça pois nesta situação do carro ela só para de chorar quando paramos o carro e saio do carro com ela, aí ela olha pra mim e ri, as vezes até soluçando de tanto que chorou. A última vez, dia 01/01/14 eu deixei chorar, ignorei, pra ver o quanto ela continuaria. Dr. Roberto, ela chorou por 40 minutos diretos!!! Tive que parar num posto de gasolina pois ela já estava se engasgando com a saliva de tanto chorar. Nesta hora, quando saí do carro, já saí conversando com ela dizendo que era muito feio o que ela fez e que a mamãe tava triste, ela olhava pra mim dava um sorrisinho e deitava no meu ombro. Acho ela muito pequena para essa pirraça e não sei o que fazer.
Prezada Vanessa,
Entendo sua situação. Bebês podem nos “tirar do sério”. Com 6 meses é difícil se falar em pirraça. Pirraça é algo consciente que a criança faz para irritar os pais, na expectativa de obter algo. Sua filha está numa fase em que ela simplesmente quer as coisas e se expressa. Se expressa como pode, chorando. O seu papel é o de, gradativamente, introduzir a realidade de que nem tudo ela vai poder ter, na hora e do jeito dela. Esse é o papel dos pais. Quando o bebê é muito pequeno, os pais devem dar tudo. Agora, aos poucos, os limites e as frustrações que advém desses limites, devem ser apresentadas ao bebê. Pelo seu relato, vocês estão fazendo o que deve ser feito. Sugiro uma conversa com seu pediatra. Este assunto merece mais do que uma resposta em um blog!
Minha filha tem 2 anos e meio e faz pirraça a ponto de puxar os próprios cabelos.Na minha família fica todo mundo horrorizado e falam que nunca teve nenhuma criança que tenha feito esse tipo de pirraça na familia,e falam para leva-lá ao medico psicologo não sei o que fazer,isto e normal ou não na idade dela?
Prezada Marianne,
Seria importante que conversasse com o seu pediatra porque é preciso entender melhor a dinâmica da família para poder definir se seria o caso de ouvir um psicólogo ou simplesmente de ajudar os pais a colocar limites. Crianças entre 2 e 3 anos podem fazer pirraças inacreditáveis, sem que isso represente um problema real, desde que os pais saibam lidar, colocando limites de forma carinhosa, porém enérgica.
Muito Obrigado Dr Roberto Cooper.
Olá !
Estou muito triste , minha filha me rejeita!
Ela só quer saber do pai, peço para dizer mamãe e ela fala papai!
Prefere ficar com ele no colo !
E nos ataques de pirraça ela se joga no chão e qnd chora chega a ficar desorientada de raiva e até babar!
Ela é super simpática , na creche a psicóloga falou q ela está super bem desenvolvida e tem muita personalidade!
Porém em casa seu comportamento principalmente comigo é sempre hostil!
Não sei o q fazer! Ela tem 18 meses!
Prezada Olga,
É difícil opinar sobre uma questão comportamental, sem conhecer detalhes da família e sua dinâmica. Mas, pelo que conta, sua filha é saudável, bem avaliada na escola. Minha susgestão é de que converse com a psicóloga da escola para ver se ela pode lhe dar alguma orientação. Como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar sobre sua filha.
Dr. Roberto, não sei mais oque fazer..minha filha tem 2 anos e 11 meses, está muito birrenta..tudo que peço pra ela fazer tem que dizer não. Peço que vá ao banheiro fazer xixi e ela diz não, se insisto ela faz um escarcel…resultado: xixi no sofá todos os dias. Se a chamo para comer a resposta é “não”, pentear os cabelos “não”. Passa o dia todo me pedindo para colocar desenhos para ela assistir e quando acabo de colocar a Peppa Pig, me diz que não quer, daí me pede a xuxa…e assim vai por todo o dia, fico muito muito irritada e as vezes até fico com vontade de chorar, por favor me ajude pois tenho além dessa, uma adolescente de 14 anos que está me deixando de cabelos brancos..tenho medo de prejudicar meu casamento, pois meu marido é pai somente da mais nova e com essa turbulência toda, precisei trancar minha faculdade e parar de trabalhar…obrigada pela atenção..estou precisando muito de ajuda.
Prezada Madelena,
Dois anos é uma idade terrível. Um pouco como uma adolescência! Muitas vontades e tudo é “não”. Exatamente como descreveu. Como o blog não substitui uma consulta e acredito que essa situação descrita mereça uma ou mais conversas, só farei alguns comentários, superficiais. O primeiro é que você tem todo direito de ficar irritada. Não se culpe por sentimentos que não pareçam compatíveis com um “coração de mãe”. Você é humana! Segundo, não busque a perfeição. Seja uma mãe suficientemente boa que já estará dando à sua filha o que ela preciso: carinho e cuidado. Terceiro, sobreviva aos “nãos” e pirraças da sua filha. Isto é, não a puna por ser pirraçenta. Não digo que não deva colocar limites. Deve colocá-los de maneira clara e enérgica, sem perder a ternura. Não punir significa ter cuidado para não dizer coisas como: “mamãe não gosta de você” ou “não vou ler com você agora porque você não fez o que eu te pedi antes”. Diga algo como: “mamãe está chateada, triste com o que você fez” ou ” estou chateada com o que você fez, mas vamos ler um pouco sim”.
Quanto ao seu casamento, sugiro que envolva seu marido, o máximo que puder. Homens tendem a delegar as questões da casa para as mulheres, mas, neste caso, não é uma questão da casa e sim do casamento. Finalmente, considere conversar com um psicólogo para lhe orientar. Pode ser que ajude. Ou, converse com seu pediatra, mas marque o último horário para poder se alongar um pouco.
Dr. muito obrigada pelas dicas, vou seguir à risca!
Madalena,
Não siga à risca! Use como uma orientação e siga sua intuição. Sucesso!
Dr Roberto,achei muito interessante o seu blog e gostaria de umas orientações.
Minha filha tem 4 anos e as vezes quando acaba de acordar ou quando quer alguma coisa ela começa a chorar,gritar e quando não dou importância às pirraças que ela faz daí começa a gritar,se esperneia,agride; tento ser calma ,olho bem nos olhos dela e digo firme que o que ela faz é feio e me deixa triste,mas ela continua e por certas vezes dou o desprezo e ela continua ,continua até se cansar durando mais ou menos 2 horas ou mais ,isso quando se cansa.
Não sei mais o que fazer, essa semana ela começa a estudar e confesso que estou muito receiosa com a conduta dela no colégio.
Parabéns pelo seu blog e que Deus te ilumine cada vez mais !
Prezada Samara,
Obrigado por participar do blog e pelas palavras gentis. Quanto à sua filha, como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar. Recomendo que converse com o seu pediatra, para que este lhe oriente. Mas, em linhas gerais, talvez você pudesse aguardar o início da escola. Muitas crianças surpreendem positivamente ao ingressarem em um ambiente coletivo com uma figura de autoridade (professora) diferente da mãe. Caso persista o comportamento ou sua dificuldade de lidar com ele, além de conversar com o pediatra, pode pedir uma orientação para a professora ou orientadora da escola. Se nada disso lhe ajudar, considere conversar com um psicólogo, inicialmente para lhe ajudar a lidar com a sua filha e, eventualmente, para ajudá-la. Mas, isso tudo, sob a orientação do seu pediatra e de forma progressiva.
simplesmente adorei seu blog consegui esclarecer algumas dúvidas minha e fiquei feliz em saber que o meu bebê de 8 meses não faz pirraça e ainda não é manhoso que o choro dele é uma forma de se expressar…. Estou muito mai feliz
Prezada Andreia,
Obrigado por seu depoimento. Fico muito feliz quando o que escrevo pode contribuir, de alguma forma, para a saúde das crianças e dos seus pais.
Dr.Roberto tenho uma filha de 6 anos e desde 1 ano faz pirraça só que já tentei vários metodos todos sem agressao,surtiam efeito só no inicio depois nao mais.Ela é meiga,doce,alegre mais é só receber um nao tudo muda fica agressiva comigo ou com o pai,bate ,morde ,cospe, chuta ,grita tudo ao mesmo tempo ela sai do controle só para por vontade dela do contrario tenta até quebrar a casa depois fica bem mas sempre procurando algo para começar outra pirraça diz que vai embora que quer ficar sozinha no quarto que me odeia…eu me mantenho firme no nao tento explicar mas quando ela grita e coloca as maos no ouvido eu paro de falar e nao explico mais nada.Nao sei mais o que fazer,como agir ,se puder me ajude pois amo minha filha e preciso ajuda-la!Parabens pelo seu blog ,trouxe uma esperança para mim hoje,Que Deus ilumine seu caminho!
Prezada Miritana,
Pelo seu relato e idade da sua filha, seria bom uma conversa (ou várias) com seu pediatra. Dar uma sugestão, sem conhecer a dinâmica da família, da casa e da criança, seria uma irresponsabilidade minha. Sugiro que converse com a orientadora da escola da sua filha, para ver se ela tem algo a lhe dizer e, eventualmente, considere ouvir um psicólogo. Pode ser que a sua filha se beneficie muito de uma abordagem profissional. Esteja certa de que ela também sofre com essas crises de pirraça.
Na escola ela é um doce e ótima aluna e o pediatra dela disse que com o tempo passa.Mas vou procurar um psicólogo sim.Fico muito grata pela atenção,que Deus o abençoe.
Miritana,
O fato dela ser um doce na escola é, ao mesmo tempo, muito positivo e sugere que a conversa com o psicólogo possa ser útil. Sucesso!
Ola Dr Roberto
Tenho uma bebe de 6 meses, ela é muito nervosa chora muito, durante o dia quer ficar no colo o tempo todo quando coloco ela na cama, berço ou carrinho, ela ja abre o berreiro. As vezes coloco desenhos para ela assistir mas ela fica no maximo 5 minutos. E as vezes ainda so aceita ficar no colo em pe. Se sentar ja chora. Nao sei mais o que fazer ja estou muito cansada almoço e janto com ela no colo. almoço e serviso domestico tento intercalar em 2 horinhas no maximo q ela dorme durante o dia 1hora de manha e uma a tarde. Que é exatamente o tempo q tenho para tentar fazer alguma coisa, o dia q ela nao dorme eu nao consigo nem almoçar. Por favor dr me ajuda me da sua opiniao oq posso fazer? Desde ja agradeço
Prezada Jessica,
Para opinar ou tentar lhe ajudar, seria necessário conhecer melhor a história familiar, a dinâmica da casa, a própria história da sua filha. Por isso que um blog não substitui uma consulta. Recomendo que converse com seu pediatra. Por lhe conhecer, poderá lhe dar algumas sugestões. Com um bebê de 6 meses, saudável, uma mãe já deveria estar tendo mais tempo para si. Eventualmente você pode achar interessante conversar com um psicólogo. Não raro, as dificuldades que identificamos nos bebês se referem a dificuldades nossas.
Tenho duas filhas de 1 ano e 2 meses e estou espantada com as pirraças q têm feito.outro dia no shopping uma delas passou por uma loja de balões, e queria um de todo jeito,como não comprei ela deitou no chão e bateu a cabeça.Pensa na vergonha q fiquei? Meu Deus ela só tem 1 ano e 2 meses, esse feriado estava em um sitio, com várias pessoas próximas e outras não, e virava e mexia tinha show das duas, uma hora pq queriam so carne do prato e não o restante das guarnições,outra outra pq queria o suco,hora depois pq queria a nossa comida,que vergonha,tinha crianças la com a mesma idade e nem de longe fizeram o q elas fazem.Estou mto preocupada,arrasada sem saber onde está meu erro.Semana passada as levei no dermatologista e o mesmo faltou expulsar agente do consultório por causa da bagunça das duas,saí de la aos prantos,muito culpada com a situação e ao mesmo tempo com mta raiva dele por não saber q gemeos são complicados,mas ele o tempo todo me olhava como se eu não educasse minhas filhas. Fui ao extremo e cortei uma varinha fina, quando a primeiro delas deitou no chão aqui em casa,dei a varada (sem força) e disse: levanta…ela levantou na hora. Todas as vezes q ameaço com a vara elas levantam…então o q fazer? A outra td que quer grita,chora,resmunga, se não tem dar escândalo. Tive uma gravidez tão tranquila,serena,pensei q elas seriam assim. Eu sou mto agitada ,será q tem haver com nosso gene? O pai é aquele nervoso calado, q se pisar no calo ele explode, mas somos mto bem humorados,na nossa casa não tem brigas,discussões e nem gritaria. Estou desesperada,pensando em não ter vida social,pensando em terapia pra nós todas,pensando em colocar na escola, pensando que estou sendo péssima mãe…preciso de ajuda não sei o q fazer pelo fato de terem 1 ANO E DOIS MESES APENAS.
Prezada Katia,
Como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar sobre o que relatou, sem conhecer mais profundamente suas filhas e a dinâmica familiar. Mas, o simples fato de se dar conta dessa dificuldade (geralmente mais dos adultos), é um bom sinal. Não se desespere imaginando que porque elas estão assim com essa idade, quando crescerem ficarão ainda mais difíceis. Pelo contrário, você tem uma excelente oportunidade de buscar ajuda profissional e conseguir dar às suas filhas e família um direcionamento saudável. Acho uma boa ideia a que teve de conversar com um psicólogo para lhe ajudar. É pouco provável que seja uma péssima mãe. Péssimas mães não se dão conta das dificuldade, muito menos se sentem como você. Fique tranquila quanto a isso e busque ajuda. Vai dar certo.
Ola Dr. Cooper
Tenho uma filha de 3 meses e de uns dias pra ca ela ta com chororo q so Deus
SEMPRE na hora de mama ela se joga pra tras chora num sei por q ela nem começa a mama so deito ela pra da de mama ai começa o choro e td, queria saber o q posso fazer.
Prezada Queliane,
Como o blog não substitui uma consulta, sugiro que a leve ao pediatra e converse com ele. Ele é a melhor pessoa para lhe orientar. Com 3 meses, a criança não faz pirraça. Ela pode querer seu colo, o que é natural nessa idade. Mas, converse com seu pediatra.
Minha filha esta com 4 anos e desde novinha chora e grita muito qdo aborrecida. Qdo menor esticava os dois braços pra frente e tremia. De uns tempos pra ca bate o pe no chao com muita força a ponto de machucar. E fica esfregando o cannto da unha. Twve um dia que puxou os cabelos. Sempre associei à birra mas ja esta crescida. Fora das situaçoes converso com ela e ela promete q nao vai fazer mais. Mas faz sempre
Prezada Renata,
Ainda pode ser pirraça! Sugiro que converse com seu pediatra e, juntos, avaliem se a sua filha se beneficiaria de uma consulta com psicólogo. Pode ser que elas esteja sofrendo com essas reações, tanto ou mais que os adultos em volta dela.
Olá! Tenho um filho de 3 anos e 5 meses. que ultimamente tem aprontado no sentido em que quando ñ fazemos o que ele quer ele grita,ou bate for na porta ou então quer bater em mim ou no pai. Em festas é sempre muito difícil pois ele corre o tempo todo,mexe nas mesas dos convidados(nem todos gostam),na mesa do bolo e quando o repreendemos ele grita e quer nos bater.
Eu falo firme e em tom baixo,ñ gosto de
bater,o ponho no cantinho da disciplina,mas parece que ñ tem funcionado,ainda mais n frente dos outros,o q faço na hora é repreender falando firme e ñ resolve.
dos convidados e na mesa do bolo e aí quando impomos que ele.
ñfaça
Ola Dr.adorei as dicas tenho praticado com meu filho de 3 anos,quando consigo manter o auto controle emocional sempre da certo.
Eu gostaria de saber se quando ele completar os 4 aninhos essa pirraça pode melhorar .
Muito obrigada
Grande abraço!!
Prezada Priscilla,
Obrigado pela sua participação no blog. Sugiro que leia o post desta semana, sobre Manual da Criança. Talvez responda à sua pergunta. Mas, antecipo que, ao introduzir limites e usar a sua autoridade, vai contribuir para que a pirraça diminua. No entanto, a pirraça é algo que faz parte da infância e até da adolescência. Não tenha a expectativa de que desapareça.
Olá doutor, boa noite!
Há 4 anos nasceu João Pedro, meu filho, desde então a minha vida tornou-se demasiadamente difícil. Ele sempre foi chorão, começou a dormir com quase três anos de idade. Os vizinhos se sentem incomodados com seu choro acessivo e sem causas aparentes. É um garoto que muda da humor rapidamente, as veze alegre e divertido, outrora joga tudo no chão, quebra tv, celular, pratos, o que tiver pela frente. Seu comportamento me assusta, as vezes chora por horas sem parar. Estou sofrendo muito, às vezes penso que vou entrar em depressão, ele me cansa. Não se adaptou à escola, ainda. Não fala também. apesar de já ter 4 anos. O que me aconselha? Ajuda-me por favor.
Prezada Kleonara,
Como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar sobre o seu filho. Uma criança que, aos quatro anos não fala, merece ser avaliada por uma fonoaudióloga. Também sugiro que converse com seu pediatra sobre esse comportamento que descreveu. O pediatra poderá sugerir o parecer de outros especialistas, se achar que não é só pirraça.
Olá!
Minha filha tem 15 meses. É muito curiosa e esperta, mexe em tudo! Temos notado que ela quando contrariada chora, grita, tenta bater, joga com força o que oferecemos em troca, as vezes puxa seus cabelos e bate a cabecinha na parede… Eu e meu marido temos posturas diferentes: ele diz um “não” que de acordo com ele é quase um latido e fica olhando pra ela de cara feia… Raramente dá certo. Ela chora mais ainda. Eu tentava conversar, mas como foi dito no artigo não adianta nada. Então passei a não permitir que ela me bata, não pego o que joga no chão e já a deixei se puxar os cabelos e bater a cabeça pra ela mesma perceber que dói… Procuro falar o mais baixo que posso e tento demonstrar o máximo de paciência que posso. Ás vezes funciona melhor. Uma das avós dela, cismou que é um problema neurológico, mas eu acho que é uma fase que se alimentarmos vai se tornar um traço de comportamento dela e se corrigirmos vai passar…
Prezada Ana Paula,
Opinar sem conhecer a criança e o contexto familiar seria irresponsabilidade minha. De um modo geral, diria que pais devem combinar a conduta. Não necessariamente terão a mesma, cada um com seu estilo. Mas, as “regras” que não devem ser quebradas merecem combinação. O importante é que não temam colocar limites (proporcionais à idade da criança) nem fiquem “escravos” da reação da criança. Em caso de dúvida com relação a doenças, sugiro conversar com o pediatra.
oi, Dr, estou te escrevendo agora muito nervosa. Nao aguentei e chorei muito. Tenho uma filha de 3 anos e 1 mes que desde os 9 meses faz pirraca. Ela sempre teve muita personalidade, nao faz o que mandam, so quando tem vontade. So abraca qdo tem vontade. Ultimamente as pirracas q ela faz estao ficando piores. Sou contra violencia mas estou perdendo a paciencia e as vezes dou um tapinha. Hoje a noite ela fez a pior pirraca que eu ja vi, misturado com uma crise nervosa parece. Ficava batendo cabeca, tremendo, me deu uma cabecada. Meu marido eh muito agressivo, nao o deixo bater pq tenho medo do que ele possa fazer. Ele bateu nela, na hora dessa crise terrivel, eu, por impulso, dei um tapa nele, ai ele revidou. Comecei a chorar, abracei minha filha e fiquei passando a mao na cabecinha dela ate se acalmar. Nao sei se eh normal isso, estou pensando em leva-la ao psicologo 🙁
Prezada Claudina,
Talvez você pudesse conversar com um psicológo, junto com o seu marido, para ver que orientação este lhes dá. Mesmo ela indo ao psicólogo, é importante que a família se inclua neste acompanhamento.
Olá doutor. Meu filho fará 2 anos daqui ha 10 dias. ele é uma criança muito doce. Ele é tranquilo, generoso. brinca muito bem com outras crianças, quando ele quer ficar com algum brinquedo ele só pra ele, eu converso com ele e ele mesmo compartilha com outra criança. Ele gosta de estar com outras crianças e adultos também. Todos elogiam ele por ele ser tão querido. Porem, ele usa bico somente pra dormir,,,,no último mês ele começo a ficar mais “viciado” mas é culpa nossa mesmo….tento distraí-lo quando ele pede mas ele fica extremamente irritado ao ponto de sair batendo em tudo o que ele vê pela frente inclusive na gente. Quando acaba a pirraça eu converso com ele sobre o que ele fez, e como a gente fica triste com isso e falo pra ele dar um abraço e um beijo pra pedir desculpas e ele faz. Faz carinho onde bateu….enfim….A questão é que de dois dias pra cá ele ficou mais agressivo quando irritado. E eu não sei o que fazer quando ele quer bater nas coisas ou na gente ou até mesmo a própria cabeça na parede (este principalmente fiquei bem angustiada) por favo, me ajude….será que isso é normal?
Prezada Rafaella,
Não é possível fazer uma consulta pelo blog ou internet. Uma questão comportamental como a que relata exigiria uma conversa mais longa para entender o contexto familiar etc. Não há fórmula ou receita pronta que possa ser dada. Por esses motivos, sugiro que converse francamente com o pediatra. Ele é a melhor pessoa para lhe orientar.
Olá Dr.Roberto! Fui atras de alguma coisa no google que falasse sobre pirraça, e acabei me achando por aqui. Preciso de ajuda, minha filha está com 3 anos e 7 meses. Ela está com um comportamento muito estranho todos dias na hora do almoço e á noite que é quando chego do trabalho. Ela parece que sabe quando não gosto de uma coisa que ela faça, ela vai lá e faz. E fica insistindo, e repetindo até que eu falo, nãoo, não pode. Aí a casa cai, ela choraaaaa e fica repetindo sem parar aquilo que ela quer ou quer que eu faça do jeito dela. O estranho é quando eu não sedo com o que ela quer, ela começa a pedir colo, me dar colo. Toda vez é assim. E eu já com raiva, vejo que é manha e não pego no colo, por mais que fico com coração partido. Não sei o que fazer!!!!
Prezada Marilene,
Pelo que me descreve, há uma situação de tensão já instalada. Uma situação como esta exige uma conversa mais longa para que se possa entender um pouco da história da criança, seus pais e o contexto familiar. Não é algo que se possa fazer pelo blog ou internet porque isto não substitui uma consulta, nem existem regrinhas que se possa passar adiante. O que eu sugiro é que tenha uma conversa franca com seu pediatra e, eventualmente, considere ser orientada por um psicólogo. Lamento não poder lhe ajudar mais, mas, esta é uma limitação do blog. Sucesso!
Boa Noite Dr.
Gostaria muito de seu auxílio, confesso que estou desesperada e já não sei mais o que fazer. Meu filho tem 2 anos e 8 meses, a mais ou menos uns 7 meses ele comçou a fazer pirraça pra tudo, não podemos trocá-lo pois todas as roupas ele não quer, não aceito por tênis, chinelo nada no pé. Não aceita quando falamos não, ele nos bate, arranha, morde, chuta e se não consegue fazer em nós ele faz em si próprio, ele está cada vez mais agressivo, nos falamos não pode e ele fala pode sim, nos contraria em tudo quer do jeito dele e acabou. Grita todo tempo, chora pra tudo. Tudo virou um terror em casa, hora do banho, hora de trocar, hora de ir pra escolinha, hora de comer tudo tudo, estamos desesperados. Já perdemos a paciência, quando não aguentamos mais falamos gritando tbm. Eu não sei o que fazer. Me da uma instrução, nos ajude.
Obrigada Bianca
Prezada Bianca,
Como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar sobre o que me descreveu, sem conhecer o contexto familiar e, especificamente, seu filho. Sugiro que tenha uma conversa franca com o pediatra e, juntos, avaliem se não valeria a pena ouvir um psicólogo, para orientar a você e se marido e/ou acompanhar seu filho.
Ok Dr. muito obrigada, eu farei isso. Vc não teria um psicólogo em Campinas para indicar?
oi tenho um menino de 2 anos e não sei como agir, quando ele quer algo ou quer fazer alguma coisa que não permito ele rola no chão grita muito alto chuta tudo se eu tento pegá-lo ele pucha meus cabelos me da tapas e belisca parece que eu estou matando ele fico ate com medo do que os vizinhos pensam, ja tentei ignorar mas ele não para ele continua por muito tempo tento conversar mas ele nem escuta parece q estou falando com a parede. o que posso fazer?
Prezada Geisi,
Nesta idade não é raro esse comportamento. A questão é que, nem sempre, os pais exercem a sua autoridade de forma firme. É preciso não temer essa reação e, principalmente, não ceder a esse comportamento fazendo o que a criança deseja. Seja firme na colocação do limite, ignore determinadas reações. Como o blog não substitui uma consulta o tema é bem mais complexo do que dar duas ou três dicas, sugiro que converse com o pediatra e avalie o que mais você pode fazer.
Por favor…. Não sei o q fazer e me sinto inútil como mãe.. minha filha tem 2 anos e faz um escândalo pra tomar banho…. nem na banheira q ela gostava tanto quer ficar…. estou tentando tirar a fraldas tbm…. nao sei o q faço ela não pede pra ir ao banheiro…. parece q tem medo… falou em fazer xixi no banheiro ela chora e faz escândalo… acaba por fazer nas calcas… compramos um peniquinho de elefante e nada…. alguém pode me ajudar… me dar uma dica do q fazer
Prezada Josi,
Como o blog não substitui uma consulta, sugiro que converse com seu pediatra e avaliem, juntos, se vale a pena ouvir a opinião de um psicólogo, principalmente para ajudá-la. De um modo geral, sem falar especificamente da sua filha, se uma criança reage muito ao movimento de retirada das fraldas, pode ser que ainda seja cedo para ela. Nestes casos, não há mal algum em recolocar a fralda, sem sentimento de frustração ou incompetência e aguardar que a criança esteja mais preparada para o desfralde. Não existem regras, mas os pais deveriam acompanhar o ritmo dos filhos, quando o assunto é desfralde.
Oi, bom dia, tenho um menino que irá fazer 03 anos dia 31 de março, nunca tive nenhum problema com ele, sempre calmo, respeitava e eu não tinha problema nenhum com pirraça. o problema começou há umas 03 semanas atrás onde ele quer fazer tudo sozinho, fechar o porta, bater interfone, tomar banho de cueca, abrir o portão, sair do carro sozinho (e ninguém pode ajudar), quer a mamadeira bem quente, entre outros… e quando não deixamos ele fazer o que ele quer começa a chorar e ficar nervoso por um bom tempo. as vezes não deixamos ele fazer por estar com pressa, ou simplesmente para mostrar ele que quem manda somos nós (eu, o pai e os avós). Ele fica a parte da manhã toda com a avó (que é quem o deixava fazer tudo) e na parte da tarde vai para escolinha e eu não tenho nenhum problema com ele lá. Mais como outras mães dissem ai, eu também ás vezes dou uma chinelada, tapinhas nas mãos, nada para doer so para assustar mesmo, mais a consciência e o coração doem demais. não sei o que tenho que fazer, ele nunca foi assim, todo mundo sempre elogiava a educação dele mesmo sendo tão novinho, e agora essa pirraça sem explicação. Comecei a colocá-lo na cadeirinha de pensar no quarto com as luzes apagadas, parece que surge efeito mais passa um tempo e começa tudo de novo.
Prezada Isabel,
Filhos são assim. Ou, como disse o poeta Mario Quintana, quando temos as respostas, a vida muda as perguntas! Não há regras ou dicas. Diria apenas que não deve temer usar a sua autoridade. Pelo contrário, parece que seu filho está pedindo para que você imponha os limites. A cadeirinha de pensar é uma boa estratégia, mas, precisa ser no escuro? Também pode suspender, por um curto período de tempo e logo após a pirraça, algum tipo de atividade que ele goste. Como o blog não substitui uma consulta, sugiro que converse com o seu pediatra e até considere um papo seu com um psicólogo, para lhe orientar.
Boa Tarde Dr., como vai? Meu filho tem apenas 10 meses e já é um bom pirracento, rs. Se joga para trás e acaba batendo a cabeça em mim ou no pai (quando está no colo). Ai Dr., me sinto um lixo de uma mãe, porque quando essas birras acontecem, tem vezes (1 entre 1.000, rs.) que dá muita muita muita raiva, dá até vontade de dar uma palmada (só que não!)… O que eu poderia fazer Dr. para pelo menos ter um pouco mais de paciência, nesse sentido…
Prezada Flavia,
Sentir raiva dos filhos é algo muito normal e frequente. Só não é divulgado porque há uma certa cobrança por sentirmos apenas “bons” sentimentos em relação a nossos filhos. Fique tranquila quanto a isto.
Com 10 meses, seu filho ainda não faz pirraça. Pirraça envolve uma certa capacidade de compreender o que está sendo feito, com o objetivo de conseguir algo. O que seu filho faz é demonstrar sua contrariedade quando não tem o que deseja. É uma diferença sutil, mas é diferente. Não precisa ser paciente o tempo todo, nem precisa dar palmadas! Não existem fórmulas para se aumentar a paciência. Talvez, saber que a paciência de todos os humanos tem limite possa ajudá-la a não se impor algo não realista. Siga sua intuição ou emoção.
Meu filho de 3 anos e meio.Esta na escola de 7:30 as 16:30 porém vai chorando e fica resmungando o tempo todo, fala q e saudade da avó.inventa dores.Vc acha q deveria muda lo de escola, tenho medo de ficar forçando ele a ir e mais para frente tomar raiva de escola? Me orienta.
Prezada Isabella,
Como o blog não substitui uma consulta e, para poder lhe responder seria importante conhecer mais detalhes da família e o seu contexto. Seria irresponsabilidade minha opinar sem saber mais detalhes. Sugiro que converse com o seu pediatra. Enquanto isso, converse com seu filho, tente compreender mais do que está acontecendo e siga suas emoções.
Olá Dr Cooper, boa noite.
Venho pedir conselho referente a minha filha Alice, de 4 anos e 6 meses! A 1 ano e 7 meses eu e o pai dela nos divorciamos e voltei a morar na casa dos meus pais com ela. Desde então Alice vem mantendo crises de pirraça e um choro irritante, forçado, que flui por qualquer contrariedade às vontades dela. Tenho tentado manter a paciência, coloco de castigo, corto desenho, evito fazer as vontades dela, e quando perco controle até uns tapinhas eu dou, mas ai ela faz todo um drama, diz que não a amo e diz que vai morar com o pai. Mas oque mais me chateia é o choro, irritante, constante e forçado. Quero muito que essa fase do chororô termine mas não sei como agir para fazer com que ela pare de agir assim. Estou a ponto de explodir por não saber mais como agir.. Me ajude!
Prezada Bárbara,
Entendi a sua situação, mas, para poder ajudá-la, seria necessário conhecer mais da Alice e do contexto familiar. Isso não é possível pelo blog. Sugiro então uma conversa franca com um pediatra de sua confiança ou que considere uma entrevista com um psicólogo que possa lhe orientar a como conduzir esta situação. Se, na escola da Alice, houver uma orientadora pedagógica, também poderá conversar com ela.
Nossa meu filho de 2 anos e 4 meses acabou de dar mais um escandalo, eu briguei, ele me bateu e eu dei um tapa na mao dele, e ele me bateu de novo, jogou mais coisas no chao… suspirei fundo e vim procurar na internete como agir.. e gostei muito do que li.. me tranquilizou mais. agora ele ja se acalmou e veio pro meu lado tentar me agradar como sempre acontece. vou tentar nao dar mais tapinhas nele, vou tentar seguir o conselho de ignorar e esperar ele se acalmar rs apesar que as vezes nessas horas eu pego ele no colo com toda a paciencia do mundo e beijo muito ele e se acalma, mas as vezes nem isso funciona rs
Prezada Cleide,
Obrigado por participar do blog. Não se cobre a perfeição. Um autor inglês, Winnicott, dizia que as mães só precisam ser suficientemente boas. Isso é bem menos do que perfeita!
Sucesso!
Estou visitando o site por causa da minha irmã de 6 anos. Por ela APARENTAR ser frágil sempre teve uma preocupação e um cuidado especial da minha mãe. O problema é que ela consegue tudo o que quer e quando abre a boca pra chorar é como tivesse sendo espancada e nem minha mãe consegue contê-la, gostaria de saber como posso lidar com essa pirraça dela sem partir para agressão física, o que não funciona em nada.
Obrigada!
Prezada Lara.
Sugiro que deixe a sua mãe lidar com a pirraça da sua irmã. Talvez possa recomendar que ela converse com o pediatra ou com a orientadora educacional da escola ou ainda com um psicólogo, para receber orientações.
Olá Dr Cooper boa noite.
Venho pedir um conselho em relação a minha filha Vic. Ela tem 1 ano e 3 meses e esta com mania de nos dar tapas quando dissemos não e se jogar no chão. Ja não sei mais o que faço, tenho passado vergonha em publico com ela. Outra coisa, ela é muito inquieta, quer mexer em tudo o que vê, já nem posso passear nas minhas amigas por esse motivo.
Desde já lhe agradeço se puder responder.
Abraços!
Prezada Viviane,
Como o blog não substitui uma consulta, vou fazer um comentário genérico, sugerindo que converse mais detalhadamente com seu pediatra. Crianças podem passar por fases onde agridem adultos e, por curiosidade, mexem em tudo. O melhor a fazer é ter uma paciência maior do que a insistência da criança, para dizer não, com tom adequado de voz, cada vez que for necessário.Não deixar uma única vez sem um não. Na idade da sua filha, ainda não é possível instituir pequenas punições. Mas, o tom de voz, sério, o olhar enérgico, devem ser usados.
Prezado Dr. Cooper,
Tenho passado algo parecido com minha filha Clara de 2 anos e 5 meses.
Todos os dias, quando volta da escolinha (tempo integral) começa a fazer muitas pirraças em casa, mesmo eu me dedicando nesses horários para brincar com ela.
Sei o quanto é importante dizer NÃO, e tenho feito isso desde o primeiro ano dela.
Ocorre que essa semana começou um comportamento diferenciado, com o início na escola, onde ela percebeu que ao falar com uma coleguinha que o lobo mal estava vindo, a colega chorava e ela achou isso engraçado e ficou “implicando” com a criança. Tenho que ressaltar que NUNCA coloquei qualquer medo em minha filha, tenho muito entendimento do que posso e não posso falar com uma criança desta idade, portanto NUNCA colocaria medo em minha filha para que ela prestasse atenção em mim ou recuasse de algo que estava fazendo por medo.
Após esse episódio, comecei a perceber que a Clara estava batendo mais nos amiguinhos e fazendo mais pirraça.
Há dois dias, Clara fez uma pirraça tão grande, em casa, que no fim do dia eu chorei de soluçar, por me achar a pior mãe do mundo. Ela, toda vez que é contrariada, cospe no chão ou faz ânsia de vômito (aliás, ânsia de vômito vem de muito tempo, mas tinha pelo menos um ano que não acontecia). Neste fatídico dia, o pai estava dando janta para ela e, no fim do jantar, ela começou a “fazer hora” com a cara do pai, fingindo que iria comer e fechando a boca (dando a entender logicamente que já estava satisfeita), mas fazendo isso ironicamente.
Depois de duas ações dessa, me levantei e recolhi o prato da Clara, e, como um reflexo imediato, ela cuspiu no chão. Fiquei muito brava na hora e coloquei-a de castigo. Assim que coloquei no cantinho ela cuspiu novamente e então a deixei sozinha para “pensar” no que tinha feito.
Dois minutos se passaram e retornei, ela me abraçou e antes de pedir desculpas cuspiu no meu ombro e ficou esperando a minha reação. MEU DEUS!!! QUASE PERDI O CONTROLE E DEI-LHE UNS TAPAS, mas não consegui bater nela, pois a amo tanto, ela foi tão desejada, esperada, que não tive coragem de fazer o que meu corpo estava pedindo. Quando o pai percebeu que eu estava em fúria, retirou a Clara, chamando atenção dela obviamente, e levou para tomar banho. Nesse momento eu me vi ali na sala, sozinha, em prantos, por me sentir a pior mãe do mundo, de não saber controlar uma pirraça da filha e isso me machucou de mais. Fiquei quase meia hora aos prantos. Depois disso resolvi pesquisar, e eis que encontro sua página (minha salvação) e pude entender que não sou péssima mãe.
Bem, após esse extenso desabafo, preciso lhe perguntar: Qual a melhor forma de contornar essa situação? Deixo ela cuspir no chão e ignoro essa ação? Deixo ela vomitar quanto provoca a ânsia de vômito de tanto chorar? converso sobre a implicância que fez a coleguinha da escola?
O DR. PODE AJUDAR UMA MÃE DESESPERADA?!
Prezada Cecília,
Obrigado por compartilhar sua vivência. Fico feliz que tenha compreendido que não é pior mãe do mundo. É um ser humano normal, com sentimentos e emoções. O fato de amar sua filha de uma forma intensa e única não impede que sinta irritação, raiva, desespero, ódio, exatamente porque é humana. Também entendeu que entre o pensamento e a ação existe um espaço, uma possibilidade de controle. Assim, o desejo de bater, dar uns tapas, não significa que o faremos. Tudo isso que pode parecer teórico, você vivenciou e tirou suas lições. Parabéns.
Agora, quanto às perguntas específicas que me fez, me sentiria irresponsável se respondesse pela internet. São perguntas que envolvem o conhecimento de uma história e dinâmica familiar, exigindo uma relação presencial para que, através, da interação se possa contribuir para clarear opções. Por isso, espero que entenda a limitação da internet e aceite minha sugestão de conversar com o seu pediatra, discutindo, inclusive, com ele a oportunidade ou não de você e seu marido conversarem com um psicólogo para lhes orientar. Sucesso!
Bom dia Doutor,
Meu caso não é diferente destes. Minha filha está com 02 e meio e quando chego do trabalho a pirraça começa do nada, ou às vezes de se sentir frustrada de não conseguir realizar algo. Ela não é agressiva em tentar me bater, mas quando começa a pirraça, grita demais. Então perco a paciência e acabo batendo nela de chinelo, e mesmo batendo ela não para. Quando saio de perto para não dar a atenção que ela quer aí é que fica pior. Depois que bato me sinto imensamente culpada, mas não demonstro minha culpa para ela. Meu marido mora em outra cidade e vem para casa somente final de semana, o que não impede ela também de fazer a pirraça com ele. Espero que suas dicas possam me ajudar e que DEUS ME DÊ MUITA PACIÊNCIA. Obrigada!
Prezada Glaise,
O Conselho Federal de Medicina proíbe, com razão, que médicos deem consultas pela internet. Por esse motivo, o blog não substitui uma consulta médica. Opinar sobre sua filha, sem conhecê-la ou tê-la examinado, seria uma irresponsabilidade minha. Espero que compreenda esta limitação da internet. Além do mais, as questões comportamentais são complexas e exigem uma boa conversa. É preciso entender o contexto familiar, a dinâmica da família etc. Se a mãe trabalha fora e o pai vive em outra cidade, o que se apresenta como pirraça pode ser um pedido de atenção extremo ou uma manifestação de medo de abandono. Enfim, gostaria muito de lhe ajudar, mas, pela internet, não é possível. Sugiro uma boa conversa com o seu pediatra ou até uma orientação, para os pais, com um psicólogo.
Dr. Cooper
Tenho um filho de 3 anos e outro de 1 ano e 3 meses. O mais velho estuda no período da tarde desde o início do ano de 2015 e, toda vez que vamos busca-lo no colégio ele faz pirraça, se joga no chão, grietce as vezes até batia em quem tentasse tira-lo a força do local. Por umas duas semanas seguidas eu não pude busca-lo então pedi para meu pai que o fizesse. Ele vinha sem briga e muito obediente. Já estava achando normal esse comportamento, acreditando que finalmente ele havia superado isso. Ontem, meu marido, eu e nosso filho caçula fomos buscar nosso “rapazinho”. Nooossa! A pirraça já começou quando ele nos avistou. Se jogou no chão e começou a chorar. Tentou fugir para a quadra do colégio mas a tia o segurou e o pegou no colo, foi aí que começou minha sensação de impotência. Ele se batia querendo descer do colo da tia e ela tentando acalma-lo até que, ele deu um tapa no rosto da tia. Eu fiquei tão sem graça! Ele já chorava e gritava tanto que todos a volta estavam olhando e viram o tapa que ele deu na tia.Fiquei sem graça e sem saber o que fazer. Não conseguia falar, ele gritava demais e eu não o conseguia controlar. O chato é que ele só faz isso comigo e o pai. Ficamos com medo da reação do colégio, parece que o maltratamos. Todos nos olhavam “torto”. Depois que chega em casa fica um amor: beija, abraça, faz carinho.
Sinceramente, não sei o que devo fazer.
Prezada Ana Claudia,
É difícil opinar em questões comportamentais, sem conhecer melhor a criança e a dinâmica familiar. Isso só é possível em uma conversa, durante uma consulta. Como relatou que, com o seu pai, esse comportamento não ocorre, pode ser que vocês estejam com alguma dificuldade de usar a autoridade legítima que têm. Ele, nitidamente, não está reconhecendo esta autoridade e o que ele faz, parecendo um desafio, pode ser um pedido para limites. Sugiro que exerçam, sem medo a autoridade de pais (sem violência). Mas, como o blog não substitui uma consulta, converse com seu pediatra. Caso continue sem graça e sem saber o que fazer, talvez queira conversar com um psicólogo para lhe orientar.
Obrigada, Dr. Roberto Cooper pela ajuda. Depois que li e comecei a praticar as dicas do blog minha filha mudou muito(eu e o pai também, é lógico, né). Entendi e conversei também com o pediatra dela que isto é carência mesmo de atenção. Grande abraço.
Prezada Glaise,
Obrigado por participar do blog e nos dar notícias. Fico feliz quando o que eu escrevo pode ser útil para alguém.
Boa tarde Dr. Roberto,
Tenho uma bebê de 7 meses, filha única. A um mês atras ela começou a estranha as pessoas chora e só acalma quando a pego no colo. Em casa ficamos sozinhas o tempo todo, quando estou numa tarefa do lar, ela fica no carrinho próximo de mim.Bom, neste final de semana formos passear, acompanhada da minha mãe e irmã. No trajeto chorou quando estávamos no metrô e ônibus, percebe que estava com sono. Ao chegar na casa da minha prima, ela chorou a todo momento em que eu não estava presente, e a noite não queria deitar na cama, tive que deitar junto com ela e dando mamar ao mesmo tempo. Enfim um passeio super cansativo. Quando chegamos em casa também repetiu os mesmos episódios. O que faço? como devo comportar diante disso e como evitar?
Prezada Aline,
Com 7 meses, não é pirraça. Portanto a primeira coisa que deve fazer é não rotular esses episódios como sendo de pirraça. Por outro lado, entre 7 e 8 meses, muitos bebês passam a estranhar as pessoas e os lugares, isso é perfeitamente normal. Ao saber disso, se prepare para momentos de choro da sua filha. Não a force a ficar com a pessoa, para “se acostumar”. Respeite o ritmo dele e essa fase vai passar. Por outro lado, não deixe de ir onde tem vontade de ir. Considere como uma fase normal da vida do bebê. Relaxe. Sucesso!
Bom dia Dr. Cooper!
Tenho um bebê de 09 meses e, na maioria do tempo é uma criança ótima. De uns dias para cá ele tem dado tapas no meu rosto e noto que com o pai, é raro ele ter este comportamento. Apesar de trabalhar fora, fico mais tempo com ele do que meu marido…as vezes sinto que estou perdida, não sei como reagir ou qual postura adotar. Tento repreendê-lo dizendo que não pode fazer isso com a mamãe, porque é feio, mas notei que nem sempre ele compreende. Por favor, dê uma orientação para esta mãe cheia de dúvidas.
Prezada Ana,
Não existem regras ou respostas “mágicas”. Aliás, a internet não substitui uma consulta e uma questão como essa merecia uma conversa sua com seu pediatra. De um modo geral, me parece que está fazendo o que deve ser feito. Repreendendo (com carinho), dizendo não, impedindo seu filho de bater, segurando a mão dele com firmeza, usando um olhar mais “duro”. O mais importante é confiar na sua sensibilidade e não se sentir culpada tanto por repreender seu filho, quanto por ter dúvidas. O outro ponto, importante, é que precisará perseverar na repreensão. Não é algo que passe com um ou dois dias de dizer não. Mantenha a calma e diga quantos nãos, por quantos dias, forem necessários. Sucesso!
Meu filho faz 2 anos em julho por tudo se joga pucha seu próprio cabelo se esperneia e quando quer algo ou fazer o que não pode se jogar onde tiver nesse momento tá com uns 20 min que não para de chorar
Prezada Verônica,
Como o blog não substitui uma consulta, sugiro que procure seu pediatra para que este lhe oriente.Espero que compreenda esta limitação da internet.
Boa tarde, Dr. Roberto.
O meu filho tem 5 anos, ele chora por qualquer motivo, estou sendo chamada constantemente na escola, pois além de chorar quando é contrariado, ou quando algum colega pega as suas coisas ou não quer emprestar algo, ou até mesmo quando encostam nele e ele diz que o colega bateu, ele está forçando para vomitar, fica se jogando no chão e batendo as mãos contra o próprio corpo, o que fazer?
Prezada Nilsa,
Questões comportamentais como a que descreve merecem uma conversa mais longa, onde o pediatra pode conhecer melhor a criança, o contexto e a dinâmica da família. Por esse motivo, recomendo que converse com seu pediatra de forma franca. Eventualmente, poderá conversar com um psicólogo para que este lhe oriente. Uma resposta aqui no blog, seria simplista e superficial, portanto, irresponsável.
Dr. Minha filha tem 2 anos e 8 meses. Está em uma fase terrível , não pode ser contrariada que logo fica agressiva , quer moder , bater , joga tudo que ver no chão. Estou ficando assustada pq parece que não é ela. Não adianta falar , pedir , bater… nada. Sinceramente tive medo no último episódio , pois gritava e não chorava. Estava no berço pq só assim vi q ela Não se machucaria e não machucaria ninguém. Preciso de algum tipo de orientação. Obrigada
Prezada Waleska,
Questões comportamentais como a que descreve merecem uma conversa mais longa, onde o pediatra pode conhecer melhor a criança, o contexto e a dinâmica da família. Por esse motivo, recomendo que converse com seu pediatra de forma franca. Eventualmente, poderá conversar com um psicólogo para que este lhe oriente. Uma resposta aqui no blog, seria simplista e superficial, portanto, irresponsável.
Boa noite DR Roberto, Tenho uma filha de 3 anos, e estou passando por uma fase terrível, quando ela é contrariada faz um escândalo, puxa o cabelo, grita, me chama de chata, feia , joga o que tiver perto no chão, e não adianta bater, já deu uma palmada na bunda e parece que ela fica revoltada, coloco de castigo e simplesmente ela dorme.
Já não sei mais o que fazer, eu não tenho mais paciência e nem estrutura emocional.
O que devo fazer?
Prezada Priscila,
Questões comportamentais são multifatoriais e responder pelo blog seria simplista e supeficial. Sugiro uma conversa franca com o seu pediatra. Se a sua filha frequenta escola e esta tem uma orientadora educacional, pode ser uma conversa interessante também. É importante conhecer bem a criança, a dinâmica e contexto familiar. Eventualmente um psicólogo pode lhe ajudar.
Minha filha sempre foi im docinho, agora de uns tempos pra ca ela esta ficando difícil. Não quer mais entrar no carro e quando entra não quer ficar na cadeirinha, esta fazendo pirraça, ela tem 1 ano e 8 meses. Como agir?
Prezada Sheila,
Questões comportamentais são complexas e uma opinião pela internet seria superficial e irresponsável. Se a questão é de pirraça generalizada, vai precisar usar sua autoridade legítima, com carinho, porém, firmeza. Se é algo específico com a cadeirinha, sugiro que leia o post da semana passada( Uma aula prática de como ler o manual da criança) onde relato uma vivência real de uma pequena paciente minha.
Olá Dr Roberto tenho um menino de 1ano e 8 mês estou desesperada não sei mais oque fazer,até calmante já estou tomando, ele passa o dia inteiro na creche chega em casa a noite começa o inferno,ele só chora,na verdade grita que os vizinhos acham que estamos espancando ele,ele e muito nervoso se tem algo na mão ele ataca contra mim,chega até me bater,se ele tem algo na mão que não pode tipo uma faca se eu tirar ele abre o berrero fica umas duas horas gritando,não sei mais oque fazer estou desesperada, tenho até medo de uma hora eu perder a cabeça e acabar machucando ele. Oque eu faço?
Prezada Elisabete,
Questões comportamentais são complexa demais para serem abordadas numa resposta de blog. Há sempre o risco de uma resposta superficial ou incompleta. Pelo que descreveu, sugiro que converse com um psicólogo, para que este lhe oriente. Enquanto isso, não tema usar sua autoridade. Coloque os limites com firmeza e clareza, sem violência ou agressão. Talvez seja isso que ele esteja lhe pedindo ao lhe desafiar.
Olá, Dr. Roberto. Parabéns pelo Blog, muito bom. Tenho uma filha de 8 meses, decidi sair do trabalho para me dedicar a ela, queria muito acompanhar essa fase da vida dela. Emmanuele é uma criança bem tranquila, até pouco tempo, não sabia o que era choro, muito calma, carinhosa, risonha. Porém nesse último mês percebi que ela tem demonstrado uma necessidade grande de colo, na verdade do meu colo, ela não me deixa fazer absolutamente nada, até para ir ao banheiro se não quiser vê-la chorando tenho que levá-la. Antes colocava no carrinho e ela ficava bem. Hoje por exemplo, enquanto fazia almoço coloquei no carrinho próxima a aonde eu estava, e ela chorou mais de uma hora direto, choro sem lágrimas. Só parou de chorar quando a peguei. O que fazer nessa situação, não gosto de deixá-la chorando. Uma outra dúvida, já percebi que ela fica muito feliz quando tem crianças por perto, ela tem 2 irmãs por parte de pai, elas só ficam com a gente final de semana, quando elas estão por perto e só alegria para Emmanuele, ela adora. Como disse ela fica o dia todo comigo, será que essa falta de contato diário com outras crianças/pessoas não será prejudicial para o desenvolvimento social da minha filha ?
Oi Dr. Roberto. Muito obrigada pela atenção em responder o meu comentário. Só não entendi a questão da altura, acho que essa seria uma resposta para outra pessoa.
Dyanne,
De fato troquei a resposta. Desculpe. Quanto ao seu comentário, aos 8 meses as crianças passam a perceber a ausência dos pais e se sentem inseguras. Acordam mais à noite, procuram pelos pais quando saem do ambiente. É uma fase normal e os pais devem tranquilizar os filhos dizendo que voltam, que estão perto, sem ficarem presos às crianças. Na idade dela, não será prejudicial a falta de contato diário com outras crianças. Mas, é importante que saia de casa, passeie pela rua, veja gente. Como o blog não substitui uma consulta, converse com seu pediatra.
Aqui em casa nossa filha mais velha tem 2 anos e meio e, desde que comecou com vontade de bater, me veio à tona o sofá. Kkk. Verdade. Eu digo q se ela está com vontade de bater, que deve fazê-lo no sofá, porque o sofá não sente dor, ele não chora, ele não fica triste, ele é, afinal, um objeto. Porque não pode bater em pessoas, animais ou plantas. Olha, pode parecer esquisito, mas tem funcionado, ainda mais agora, com uma bebê de 2 meses em casa…
Carolina,
Excelente ideia e sugestão!Gostei muito.
Caro Dr, Robert,
meu filho de 3 anos e 3 meses fica estremamente irritado se nao fazemos suas vontades.
Ele nao gosta de castigo mas nao tem adiantado muito, tamanha sua irritacao e brabeza. chega a socra a parede, tablet etc.
na escola se as outras criancas tiram seu brinquedo tbm fica muito irritado e vermelho de raiva.
o quer fazemos?
sds
Luiz
Prezado Luiz,
Questões comportamentais são complexas e exigem conhecer a criança e a dinâmica familiar. Opinar sobre seu filho seria irresponsabilidade, além de correr o risco de lhe dar uma resposta superficial. Não existem regras e como o blog não substitui uma consulta, sugiro que conversem sobre este assunto com o seu pediatra. Ele é a melhor pessoa para lhes orientar.
Tenho 2filhos meu marido erros muito por mais que haviza para não fazer, dar tudo nunca deixar faltar nada dar liberdade total dar apt carro escola faculdade tudo pago intercâmbio falam inglês fluente , hoje o mais novo com 25 anos está se formando em administração de empresas, e não tem a mínima idéia que daqui pra frente ele vai ter que se virar pagar suas contas etc, enfim estou com medo pois ele é um menino, garoto, homem e é muito arrogante, egoísta, teimoso só faz o que quer.,não sabemos o que fazer pra ele entender que a vida é muito complicada abrs
Prezada Katia,
Qualquer opinião que eu dê, pela internet, seria superficial e irresponsável. Se você estiver muito angustiada com a situação, poderia, eventualmente, conversar com um psicólogo para lhe orientar.
Texto muito esclarecedor. Obrigada pelas dicas.
Prezada Flavianne,
Obrigado por participar do blog. Fico feliz quando o que eu escrevo possa ser útil para outras pessoas. Volte sempre!
Ola doutor tenho uma filha de 3 anos e nossa nao sei nem como dizer ela esta muito teimosa birrenta desobediente iquinora tudo o que falo com ela nao obedece em nada tudo quer do jeito dela se e contrariada abre um esvandalo ,ja tentei o cantinho da diciplina mas nada resolve,eu perco a paciencia e grito aperto ela chego a confessar que na hora a raiva e o nervoso e tanto que bato nela. Mas continua do mesmo jeito ,so que quando rsta ben ela e tao amorosa vive dizendo que me ama que sou sua mamaxinha linda isso me distroi pir dentro ja estou quase em depressao pir nao ter controle com rla. E perder a cabeça com rla
Sabe ela sempre me pergunta assim
Mamae vc gosta de mim ?Nao sei o que fazer estou desesperada pois trabalho a noite e as vesrs presiso deixala com alguem e sempre as pessoas dizem ela e muito esperta mais esta muiyo teimosa e birrenta fico muito tridte de ter que ouvir isto das pessoas
Prezada Juliana,
Questões comportamentais são complexas e comentar no blog seria superficial e irresponsável, de minha parte. Em geral, crianças que fazem pirraça estão querendo nos comunicar algo. Ou estão pedindo limites (apesar de brigarem), ou querem atenção, ou ainda, alguma outra questão emocional esteja mexendo com a criança. Sugiro que não se desespere nem considere sua filha muito diferente de outras crianças. Às vezes, pais que trabalham fora têm mais dificuldade em estabelecer limites, permitindo que a criança chegue a uma situação limite e aí o adulto explode. Converse com seu pediatra e, talvez, com um psicólogo, para lhe orientar.
Olá dr bom dia!
Tenho um filho de 1 ano e 9 meses. Desde a chegada do seu irmão que hoje está com 2 ele passou a ser mais pirracento. Meu filho é um bom menino mais ultimamente está insuportável. Chora muito, grita, acorda mais cedo gritando e fico sem saber oq fazer. Minha mãe mora conosco e tem me ajudado com ele por conta do novo bebê e meu marido ajuda no q pode pois trabalha muito. Ele parece gostar do irmão, o beija e faz carinho como ensinamos e qnd ele faz uma força a mais o tiramos e ele chora bastante.
Ele é muito sociável e mesmo com a chegada do caçula desde o princípio o levei a passeios e festas para que ele se divertisse.
Eu não sei oq fazer com esses gritos, as vezes grito mais alto, tapo a boca dele por uns segundos, o que acaba piorando a situação. Não sei mais o que fazer.
Prezada Cibere,
Questões comportamentais são complexas e uma resposta no blog seria superficial e irresponsável. Portanto, sugiro que tenha uma conversa com o seu pediatra, para que lhe oriente. Em geral, a chegada de um irmão ou irmã é um momento difícil para o mais velho. Por mais que goste, também sente ciúmes e fica com medo de perder o carinho dos pais. Nada disso é lógico, racional, mas, emocional. Portanto, reforçar o vínculo com os pais, sinalizando o quanto o filho é querido, é importante. Falar que não é mais um bebê, já é grande, também pode ajudar. Não obrigar o irmão a gostar 100% do tempo é importante. Inclusive reconhecer que pode ter ciúmes, que isso não é ruim, como admitir que bebês pequenos podem ser, em alguns momentos, chatos (quando choram). Não pretendo esgotar o assunto que, como disse, é complexo. Só queria sinalizar algumas alternativas. Mas, converse com o pediatra!
Olá Dr,
Me chamo Sabrina e tenho um filho de 4 anos. Ele sempre foi nervoso, mas ultimamente tem gritado excessivamente, principalmente quando é contrariado. Se bate a perna na cama ele grita com ela, e é assim com tudo e com todos. Agora, na escola está assustando os coleguinhas. Se tranca no banheiro, gritando e quando sai, grita com os amigos e com a professora, faz muita pirraça pra ir a aula, chora, esperneia e se joga no chão. Tento conversar com ele, mas não adianta muita coisa. A maioria das vezes ele sai correndo pela casa gritando quando vamos conversar. Estou ficando enlouquecida, pensei em leva-lo ao médico dele que também é psicólogo… O que faço?
Prezada Sabrina,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog pode ser superficial ou irresponsável. Sugiro que converse com o pediatra para que ele lhe oriente. Pode ser que seu filho tenha indicação de conversar com um psicólogo, mas, repito, pelo blog eu não seria capaz de lhe dizer.
Bom dia Dr. Cooper!!! Meu filho está com 2 anos e 8 meses e está nessa fase de pirraça e choradeira. Sempre que não consegue alguma coisa do tipo atravessar a rua sozinho ou algo que quer e não damos e motivo de berros e se joga no chão, rola. Esta teimoso também do tipo não pode colocar a tomada no interruptor porque faz dodói e sai sangue, mas mesmo assim ele coloca e fica olhando para a pessoa como se estivesse desafiando, coloco de castigo, tiro da mão o que está teimando, converso, abraço, ele pede desculpa, mas depois faz tudo de novo!!!! Afffff
Prezada Gilmara,
É uma fase difícil mesmo, mas é a fase onde os pais devem colocar os limites, com firmeza e carinho. Não devem temer as reações das crianças, nem deixar de usar sua legítima autoridade. Crianças reagem aos limites impostos, mas, gostam destes porque lhes dão segurança.
Já me conforta saber que não estou passando por isso sozinha.
Meu filho tem 1 ano e 5 meses e percebo que ele não consegue lidar com as emoções.
Está muito chorão, bravo e não aceita ser contrariado.
Eu não sei o que é dormir uma noite desde que nasceu. Chora muito a noite,só acalma qd eu deito no chão do quarto dele e durmo ao lado do berço.
Percebo que ele tem medo de ser abandonado ou ficar sozinho.
E não estou sabendo lidar com isso.
Como fala p um filho de 1 ano e 5 meses que não o abandonarei.?
Ele tem toda minha atenção.
Prezada Ariane,
Questões comportamentais são complexas e falar sobre elas no blog será sempre algo superficial ou até irresponsável. Por esse motivo, sugiro que converse com o pediatra para que ele lhe oriente. De um modo geral, apesar da idade, devemos falar, falando! Devemos dizer que vamos sair e voltar e quando voltarmos, dizer que voltamos. Devemos dizer que não vamos desaparecer, que vamos estar sempre cuidando do nosso filho etc. Também pode ser interessante criar jogos onde ele possa ficar sozinho por 1 ou 2 minutos. Algo como pedir para ele se esconder e você procurá-lo. Finalmente, há um momento onde será necessário colocar um limite às demandas da criança, permitindo que sinta alguma frustração e desenvolva a capacidade de se auto consolar. Isso feito com carinho e na medida da idade da criança. Não é fácil, mas, todos nós acabamos encontrando uma forma de superar esta fase. Sucesso!
Olá Dr. estou passando por uma situação terrível com essa fase terrible Two do meu filho.
Ele sempre foi calmo e bonzinho, depois de 2 anos começou a mudar seu comportamento. Ele é tímido e anti social com adultos. Com crianças ele se relaciona bem. Se algum adulto vai falar com ele, ele grita e sai correndo. Sou eu que cuido dele desde que nasceu, ele não passou por nenhum tipo de trauma ou foi mal tratado . É assim desde bem pequeno.
Agora, estamos morando no Canadá/ Vancouver, aqui tem um programa chamado strong start, que a criança participa de atividades de pre escola por 2 horas pela manhã acompanhada dos pais ( todos os dias). Sou eu que levo. Quando ele é contrariado, por ter que seguir as regras e rotinas, ele começa a fazer birra de tal maneira até chegar num ataque de fúria com tosse, gritos e ânsia de vômito! Isso é todo dia, pelo menos 2x em 2 horas. Eu saio com ele no colo aos berros e levo para o banheiro e digo: não faça! Isso é feio! Se controla! (Firme e bem seria na altura dele. ) depois lavo o rosto dele e espero se acalmar para poder voltar. Que situação! Sou forte e mantenho a calma e firmeza com ele. Mas confesso que hoje me deu vontade de chorar. E na volta da escola, eu volto segurando o choro. Estou no exterior e dentro de uma escola do governo, se eu mostrar descontrole emocional eles vão querer se meter, investigar o pq daquele comportamento enfim… Não vou me sentir bem se isso acontecer.
Estou com dúvida se, depois de um ataque de fúria desse ( pq ele não quer guardar o brinquedo para a hora do lanche por exemplo) eu volto para a sala de aula ou vou embora. O que o senhor acha? E quando ele começa a mal criação, fingir que não estou vendo seria demais pq estamos dentro de uma sala de aula cheia de mães olhando e comentando a situação.
Eu penso que se eu for embora todos os dias cedo, por causa disso, posso não estar encarando o problema de frente. Não sei se ir embora seria uma boa punição pra ele ou seria postergar e não querer encarar o problema. Ir embora é mais fácil do que discipliná-lo. E eu prefiro disciplinar agora do que crescer mal educado. O que o senhor acha? Pode me ajudar?
Muito obrigada! De coração! Estou muito aflita e esgotada!
Prezada Rakel,
Questões comportamentais são complexas e responder pela internet seria superficial ou irresponsável. Para poder lhe ajudar, o ideal seria uma conversa onde o contexto e a dinâmica familiar pudessem ser melhor compreendidas. Portanto, o pouco que posso lhe dizer é para seguir o seu instinto, sem culpa ou muita racionalização. Também acho que pode ajudar conversar com outras mães e a própria escola para ver se lhe ajudam. Ao menos não ficará com o sentimento de uma expatriada isolada, sozinha. Finalmente, pode tentar conversar com um psicólogo para ver se lhe ajuda em algo. Sucesso!
Boa tarde Dr…minha filha vai fazer 9 meses e está com uma mania de puxar o cabelo das pessoas. Toda vez que ela faz isso falamos para ela que é para fazer carinho, pegamos na mão dela e passamos no rosto, outra coisa é que ela tem uma força na mão impressionante pega forte na gente e sempre corrigimos…Agora a nossa pequena esta indo para a escola e hoje mesmo recebi um recado das professoras falando que ela esta puxando o cabelo e batendo nas crianças, com um comportamento agressivo…O que podemos fazer?
Prezada Renata,
Crianças de 9 meses ainda não entendem claramente o que pode e o que não pode. É preciso paciência e persistência, fazendo exatamente como descreveu. A escola terá que lidar com ela do mesmo modo.
Olá! Dr gostaria da sua opinião! Minha filha tem 2 anos e 2 meses e estamos em uma fase complicada de pirraça/birra, principalmente na hora de trocar a fralda, colocar a roupa e pentear os cabelos após o banho! Esperneia e qdo tento contela chora e a coisa piora! Tento intertela pra conseguir, mas nem sempre funciona, uso creme no cabelo pra facilitar e já troquei o modelo do pente pensando que o que eu usava poderia estar machucando, mas tb não resolveu, já dei sim umas palmadas no bumbum pq acaba virando uma luta entre nós duas e todo dia essa vida não é fácil ter paciência! O que devo fazer! Obrigada!
Prezada Karina,
Questões comportamentais são complexas e opinar sobre elas no blog poderia ser superficial ou irresponsabilidade minha. Sugiro uma conversa com o seu pediatra. O importante, pelo seu relato, é que não está deixando de usar a sua autoridade, o que é muito bom. Devemos sempre conversar, explicar, mas, não indefinidamente. Há um momento onde é preciso agir. A questão é escolher que “brigas valem a pena brigar” e onde podemos ser flexíveis.
Dr Roberto, Boa noite.
Tenho um filho de 1 ano e 8 meses, estou passando por um momento muito dificil e constrangedor com ele, tudo q quer e na base da pirraça, e grito, ao mesmo tempo q quer uma coisa ele nao quer. Joga a chupeta no chao e quer q eu pegue, quando pego e lhe entrego grita e diz q nao quer, bate na minha cara ai chega o momento em q perco a paciencia e acabo dando uns tapas e logico vem o arrependimento em seguida, porem ja nao sei mas o que fazer, to com medo do que os vizinhos pensam. E ainda tem um problema maior eu faço tratamento de depressão entao as vezes pareço q vou enlouquecer de tanto grito e choro na minha cabeça, nao sei mas oq fazer. Vou leva-lo na pediatra e pedir pra q ela passe algum remedinho sei la, algo q acalme ele.
Minha familia tem historico de problemas de nervo sera q ele pode ter puxado?
Desde ja agradeço.
Prezada Monique,
Questões comportamentais são complexas e opinar sobre elas no blog poderia ser superficial ou irresponsabilidade minha. Seria importante conhecer a criança, a família e sua dinâmica. Sugiro uma conversa com o seu pediatra, não necessariamente para que lhe prescreva um remédio, mas para lhe orientar.
Entendi. Obrigada.
Boa tarde Dr Cooper
Tenho um bebê de 01 ano e 05 meses que esta se desenvolvendo super bem em todos os sentidos, apenas uma coisa me deixa preocupada… Ele não demonstra muito carinho, sempre pedimos para ele nos dar beijinhos e ele sempre faz não com a cabeça, raramente ele da um beijo ou nos abraça.. Isso é normal? Ou já demonstra como ele será emocionalmente falando.. Muito obrigada, adorei o blog
Prezada Eliza,
O Conselho Federal de Medicina proíbe consultas pela internet. Opinar sobre o seu filho seria irresponsabilidade minha.Sugiro que converse com seu pediatra para que lhe oriente.Seria interessante acompanhar o desenvolvimento dele com atenção.
Dr. Cooper;
Meu filho tem 1 ano e quando não permitimos ele mexer em algo ou quando não quer deitar para trocar a fralda, se joga no chão, chora muito alto, com lágrimas, grita, bate as pernas, isso não é pirraça? Nosso comportamento é cumprir o objetivo, tirar o objeto que poça se machucar, trocar a fralda…mostramos para ele que não adianta, nós não recuamos fazendo a vontade dele não!
Prezada Daniele,
Pouco importa se, tecnicamente é pirraça (ato consciente de tentar manipular um adulto) ou simples manifestação de insatisfação com um limite imposto. Pelo seu relato, vocês se comportam da melhor maneira possível- o que precisa ser feito, será feito. Claro que com carinho e cuidado, mas, sem permitir que, naquilo que for essencial, o seu filho não se torne um pequeno tirano. Parabéns!
Olá dr. Cooper.
Meu filho tem 1 ano e um mês e há algum tempo algo vem me incomodando muito. Eu não trabalho forra paasso o tempo todo vom ele e ele até que é um menino bonzinho e obediente na medida do possível. O problema é quando estou com minha mãe, elw não quer saber de mim, faz pirraça para não vor no meu colo e se joga para trás quando preciso tira-lo do colo dela para tomar banho, ir para casa ou qualquer outro compromisso. Eu sei que avó tem um “colinho doce” mas esse comportamento muitas vezes me faz passar vergonha até publocamente. O que eu posso fazer para mudar isso?
Prezada Cauatha,
Questões comportamentais são complexas e opinar pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. Sugiro que converse com seu pediatra. Mas, o que posso lhe sugerir é que exerça a sua autoridade materna, sem hesitação, de forma firme, ainda que carinhosa. Não tema colocar limites ou negar o que acha que deve ser negado. Hesitar é pior do que permitir. Portanto, escolha o que vai negar e mantenha sua negativa, independentemente da reação do seu filho. Mas, como disse, converse com seu pediatra de forma mais aprofundada.
Estou muito triste. Não consigo controlar minha filha. Ela tem 2 anos e 7 meses. Cada dia que passa ela me testa mais com suas pirraças, as quais surgem poqualquer frustracao. Se não vai na casa da vovó, pirraça. Se não der pão na hora que ela quer, do jeito que ela quer, pirraça. Se acabou o desenho ou foi para o comercial, pirraça. Se não canta a musica que ela quer, e tem que ser a que ela quer, pirraça. Essa semana, por duas vezes na rua ela fez pirraça. Em ambas as vezes ela forçou o vômito. Eu tento não dar atenção para esse vomito, mas acho que pelo simples fato dela me ver limpando o vômito, ela já tem a atenção que pretendia. Eu tento nao gritar, tento explicar que não, me ponho na altura dela para ela me olhar no mesmo nível,as nada tem adiantado! Resolvi disciplina-la colocando-a de castigo no tapetinho e apesar dela permanecer nele, não adiantou quase nada para evitar a pirraça. Hj perdi a cabeça. Numa pirraça pirotecnica que ela deu no playground do condomínio, a levei para casa e quando cheguei, ela aos berros, dei varias chineladas nela. No entanto, ela não cedeu. Ao contrário, mesmo aos berros, me peitou, não ficou em nenhum momento com medo de mim, apenas com raiva. Ela tem 2 anos e 7 meses! Como pode isso? A única coisa que eu disse é que eu não seria mais uma mãe boazinha. Ainda hj, na hora de dar comida para ela, ela fez uma manha para não comer. Peguei a chinela e ameacei. Ela comeu. Passado uns 40 minuto a, eu fui comer e ela disse que queria pão. Eu dei. Ela comeu. Depois ela veio novamente pedindo pão, eu dei, mas ela começou a fazer a pirraça, mas o pai dela já tomou a frente, pegou ela e já colocou no tapete… a atitude do meu marido me preocupa. Eu nunca fui a favor de bater, juro que não! Ele é quem sempre ameaçou de bater nela e eu sempre que repreendi. Agora que eu fiz isso, sinto que sem querer o incentivei a bater nela. Só que não creio que ele consiga bater nela sem machuca-la, não vai ser um tapinha… e agora tenho medo que eu, para evitar que o pai bata nela, comece a encobrir as pirracas ou ceder as vontades dela. Agora, depois da minha atitude, como devo proceder? Estou muito mal com isso.
Prezada Rosa,
Você descreve uma situação muito comum pela qual vários pais passam. Mas, nem todos tem a coragem de encarar os fatos como você está fazendo e isso é positivo. Infelizmente, o blog não substitui uma consulta e seria irresponsabilidade minha opinar sobre o que relatou. Mas, me parece que você e seu marido se beneficiariam de uma conversa com um psicólogo que pudesse lhes orientar a como conduzir estas situações, sem que precisem recorrer à violência física. Espero que compreenda esta limitação da internet.
Minha filha tem 2 anos e 5 mêses faz pirraça para tudo, se sobe não quer descer, se entra não quer sair, não veste a roupa, quando veste quer tirar, as vezes dou umas palmadas pq fico uitissimo irritada, ela tem verdadeiras crises de fúria. nós não abrimos mão e deixamos ela chorar até que se canse as vezes ela chega chorar por quase uma hora sem parar e só ficamos ali olhando. como isso esgota cansa pro resto do dia. o que mais posso fazer. somos tranquilos com ela mas não permitimos fazer o que quer toda hora. tenho uma de 11 anos hoje e que tbm fez muita pirraça.
Prezada Julian,
O Conselho Federal de Medicina proíbe consultas pela internet. Opinar sobre a sua filha, sem te-la conhecido e à familia, seria irresponsabilidade minha. Sugiro que conversem com o pediatra para que lhe orientem. Colocar limites não é fácil, mas é fundamental. A criança resiste aos limites, mas, no seu íntimo, se sente aliviada por saber que alguém cuida dela. Eventualmente, os pais precisam de uma conversa com um psicólogo para lhe orientar a colocar limites sem o uso da violência física. Não existem regras ou dicas. É preciso ousar, errar, acertar e aprender. Sucesso!
ola! a minha bb tem 1 amo e dois meses..ela chora,bate e so qer colo a qualquer hora do dia…to desesperada
Prezada Flavia,
O Conselho Federal de Medicina proíbe consultas pela internet. Opinar sobre a sua filha, sem te-la examinado, seria irresponsabilidade minha.Por esse motivo o blog não substitui uma consulta. Sugiro que consulte um pediatra para lhe orientar.
Oi Dr. bom dia.Meu filho está com 7 meses,e tem hrs que eu não entendo,ele do nada começa a chorar,ai eu pego no colo ele para,coloco na cama ele começa,as vezes fico com medo de ser dor,mais fica difícil identificar,meu esposo diz que tenho que deixa-lo chorar,mais não aguento.
Quando ele vai brincar,ele fica bravo com os próprios brinquedos,estica o corpinho,fica como se fosse rosnando.O que fazer doutor,me ajuda.Obrigada
Prezada Samea,
Como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar sobre uma criança que eu não conheço. Sugiro que converse com o pediatra para que lhe oriente.
Dr. Roberto, bom dia, parabéns pelo blog.
Estou já desesperada. Li que o Senhor diz que cada criança é um caso diferente, e por este meio não há como se avaliar e resolver algumas situações. Mas vou tentar pois não sei mais o que fazer e a angústia é muito grande. Meu filho tem 3 anos e 8 meses. Desde que nasceu cuidei dele sozinha e com muito amor e dedicação. Ele não tem nem nunca teve a presença do pai. Moramos com minha mãe e uma irmã minha. Ele sempre chorou muito e eu “fazia suas vontades rodas quando bebê. Mamava de hora em hora se dia, a noite de 2 em duas horas. Passava o tempo inteiro no colo, e até para eu ir ao banheiro ou tomar banho era uma dificuldade. Se saísse do colo chorava. Sempre chorou para tomar banho e continua até hoje. Acorda e quando vou vestido para escola chora, berra (uns berros horríveis que deve parecer a quem ouve que estamos maltratado), para tomar banho chora, grita, me bate. A escola fica a três quarteirões e ele só quer andar no colo 90 %das vezes. Converso muito com ele. Já tentei castigo, já tentei até palmada. Nada resolve. Se eu o contrario a reação é absurda. Ele é muito ativo, mas não fora do comum. Me parece apenas minha incapacidade de impor limites e respeito. O pediatra não entra nessa parte psicológica. Fui à um psicólogo que disse que o problema está na minha maneira de lidar com ele. Disse isso baseado no fato de que na escola ele não dá nenhum trabalho. Sempre pergunto e acompanho e insisti, e as professoras dizem que ele é ótimo. Um menino normal, que vez ou outra chora ou faz birra mas dos mais tranquilos. Que acompanha as atividades e obedece ordens. Comigo é o contrário. Ele me ama, é muito apegado a mim, mas não obedece nada, grita, esperneia, bate. Sair de casa é um inferno. Não quer sentar na cadeirinha. Em casa tb não é fácil. Tudo é um problema de escovar os dentes a dormir. Sei que é complicado ajudar por esse meio e com informações incompletas, mas já não sei o que fazer. Obrigada.
Prezada Paula,
Opinar sobre questões comportamentais, sem conhecer a criança e a dinâmica familiar, seria irresponsabilidade minha. Mas, pelo seu relato, a questão é mais sua do que do seu filho. É possível que, sem se dar conta, não consegue estabelecer e impor limites.Quem sabe você não busca orientação com um psicólogo, para lhe ajudar a exercer a sua autoridade legítima?
Obrigada por sua sinceridade e responsabilidade. Farei isso. Boa semana.
De minha filha tem 1 ano e 5 meses e está me deixando com os cabelos em pé .. Se não faz o que ela quer é um show.. Tento distraí-la, ignora-la mais nada adianta ela só obedecê o pai dela.. Não sei mais o que fazer
Prezada Ingrid,
Questões comportamentais são complexas e opinar pelo blog seria irresponsabilidade minha. Pelo seu relato, a questão é mais sua do que da sua filha. De algum modo você não está conseguindo exercer a sua autoridade legítima. Talvez deva se consultar com um psicólogo para ele lhe oriente.
Olá Dr Roberto,
tenho uma filha com 1 ano e 9 meses e estou tendo dificuldades na hora dela se alimentar. paramos de dar alimentos entre as refeições, somente uma fruta no meio do horário, mas ela ainda faz muita birra e joga o corpo para trás da cadeirinha pois tenta comer sozinha e não consegue e também, muitas vezes, não aceita a ajuda dos pais ou babá. esta é uma situação que me deixa muito preocupado e me irrito pois ela não permite que a ajudemos e as vezes, tiro seu pratinho de cima da mesa, pois ela pede para descer e não que mais comer. Ela, se alimentava super bem até um ano e meio e de lá pra cá é essa celeuma praticamente toda janta ou almoço. talvez o DR possa passar algumas orientações.
att
Prezado André,
O Conselho Federal de Medicina proíbe consultas pela internet. Opinar sobre a sua filha seria irresponsabilidade minha.Por esse motivo o blog não substitui uma consulta. Sugiro que consulte um pediatra para lhe orientar. Questões comportamentais exigem conhecer a criança e a dinâmica familiar para poder dar uma orientação. Raramente haverá uma regra simples que resolva tudo!
Ola Dr. Minha filha tem 2 anos e 3 meses e é muito pirracenta, se joga no chão, grita, bate o pé no chão querendo mandar em mim, ela me deixa de cabelo em pé, ela não me obedece, não sei o que fazer, quando ela começa com a pirraça e se joga no chão eu não sei como agir, já conversei, já gritei, já falei calma, já dei palmadas, não adianta, ela so para quando cansa, ela grita tanto que parece que tem alguém matando ela, tenho uma bebe de 4 meses tamb e cuido das duas sozinha, meu marido trabalha o dia todo e confesso que estou exausta 😓 tem hora que fico tão nervosa que me da tonteira e meu coração dispara, por favor me ajude, como eu devo agir?
Prezada Camila,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. Pelo que descreve a dificuldade está em você conseguir exercer a sua autoridade. Isso nem sempre é fácil, na prática. Sugiro que converse com o pediatra e, eventualmente, com um psicólogo para que lhe orientem a como proceder.
Boa tarde Dr Roberto,
Tenho um filho de 2 anos e 11 meses, amo muito, muito e muito, porém tem hora que fico muito triste com ele. Ele faz muita pirraça, bate, morde e puxa cabelo de todos da casa ( mãe, pai, irmã, avó e a tia que cuida dele), não tem hora, é por qualquer motivo, fico sem saber o que fazer não posso deixar uma criança de 2 anos bater em uma senhora de 85. Quando chamo a atenção dele ele grita muito e acaba ficando sem voz, tenho habito de falar sobre a bruxa e o homem do saco, mas nem sempre funciona, sei que é errado… As vezes me sinto uma péssima mãe, por brigar tanto com ele. Ano que vem ele irá para escola, a minha esperança é de que ele melhore com o contato com outras crianças…
Um grande abraço,
Janaina
Prezada Janaina,
Questões comportamentais são complexas e opinar pelo blog poderia ser superficial ou irresponsabilidade minha. Sugiro uma conversa com o pediatra e, eventualmente, com um psicólogo para que possam lhe orientar.
Meu filho vai completar 1ano e está numa fase que me parece a famosa pirraça quando vou tirar do banho grita bate os braços esperneia até algumas vezes reage tentando bater no rosto da gente isso não só no banho agora também quando vou tomar alguma coisa dele brinquedo quando não o deixo fazer alguma coisa aí tenta bater chora ,grita e algumas vezes reage como se estivesse mesmo com muita raiva mesmo você percebe aquela raiva toda mesmo chega até trincar os poucos dentinhos bem isso tudo é mesmo normal? O que faço para fazelo entender que não pode porque falo com ele mas parece que nem me ouviu confesso que já perdi a paciência muitas vezes e acabei revidando o tapa mas já percebi que não adiantou porque ele deu outro dr o que faço?
Prezada Tatiana,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. Sugiro uma conversa franca com o pediatra e, eventualmente, você se beneficiaria de um consulta com um psicólogo para lhe ajudar a conduzir esses momentos, sem necessidade de recorrer à violência. Crianças podem manifestar esse comportamento, sem que represente um problema. Do mesmo modo, os adultos podem se irritar (muito). Mas, caberá ao adulto, nesta situação, ajudar a criança a desenvolver um comportamento que seja adequado,sem tolher sua criatividade.
Meu bebê tem 9 meses e não estou sabendo como lhe da com as pirraças,pois ele faz corpo duro p não sentar ,quer q eu fique o tempo td com ele em pé no colo ,se joga pra trás… Por favor me oriente,pois não entendo se é normal um bebê c essa idade fazer essas coisas
Prezada Angélica,
Com 9 meses de idade, não se pode falar em pirraça. Pirraça exige uma certa elaboração intelectual que só aparece após o primeiro ano de vida. Mas, bebês reagem ao que não querem ou gostam. Como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar sobre o seu filho. Sugiro que converse com seu pediatra. De um modo geral, nessa idade, a dificuldade é dos pais em colocar algum limite. Simplesmente aceitam que as “vontades” do bebê devem ser atendidas. Ainda que isso seja verdade na maioria das situações, não é em todas. Com 9 meses, bem diferente de um recém-nascido, já se pode deixar a criança no berço ou no chão, sem pegar no colo, só porque está pedindo. Assim também ocorre com outras situações, onde os pais ficam impotentes e a criança passa a “mandar” na casa. É o contrário e cabe aos pais, carinhosamente, mostrar que quem manda na casa são eles!
Prezado Dr. Roberto, como vai? Gostaria de sua orientação. Minha filha de 1 ano e 4 meses sempre foi um bebê alegre, super ativa, inteligente, carinhosa. Quando se irrita e bate em mim, no pai ou em outra pessoa, eu digo “como é que é? foi assim que a mamãe ensinou? faça carinho e peça desculpas!” Ela então abraça e beija a pessoa. De 1 mês para cá, ela começou a nos provocar jogando comida no chão na hora de almoço/jantar, e mesmo dizendo que não pode fazer isso, que é feio, que nos deixa tristes, ela ainda nos chama quando vai jogar, nos enfrentando. Começou também a fazer pirraça quando saímos de casa, para ir ao shopping, por exemplo. Ela não quer ficar no colo, e não quer dar as mãos. Quer andar sozinha e ir onde quer, não nos obedece. Se a pegamos no colo, ela grita desesperadamente, chora como se a estivéssemos batendo, e não pára. Já chegou a choras por quase 1 hora. Ficamos muito irritados, e meu marido segura o braço dela, belisca, a sacode. Isso me deixa imensamente triste, e eu acabo perdendo o controle e brigo com ele também, choro. Hoje pela manhã, no café, ela queria jogar o iogurte no leite e ficar brincando e jogando no chã. Foi outro desgaste. Meu marido perdeu a paciencia com ela, ela gritou e chorou por 1 hora, e nada a acalmava. Novamente brigamos, pois eu disse que nosso comportamento pode estar contribuindo para isso, e ele não aceitou. Estou muito perdida, sem saber como agir com minha filha, e agora com meu marido nessas horas. Ele acredita que tem que corrigir fisicamente, eu sou contra e sofro com isso. Obrigada.
Prezada Joana,
Questões comportamentais são complexas e opinar pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. Para opinar é importante conhecer a criança e a dinâmica familiar, como você mesma já percebeu ser importante. De um modo genérico e, portanto, passível de erro, crianças muito desafiadoras estão pedindo limites. Ainda que, quando este lhes é dado reclamem muito, no seu íntimo, sentem um enorme alívio porque sabem que estão protegidas. Não posso dizer que seja o caso, mas uma conversa com o pediatra pode ser útil. Eventualmente os pais podem se beneficiar de uma conversa com um psicólogo para lhe orientar.
meu filho tem 8 anos na obedece do jeito nenhum faz pirraça em todo local publico que vou passo muita vergonha ,quando eu falo não para ele , ele chora tao alto que parece que esta cedo espancado fico com muita vergonha, meus vizinhos até já chamaram a policia pois ele grita o tempo todo não consegue ficar queto …
Prezada Janaina,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. Sugiro que converse com um psicólogo para lhe orientar.
Bom dia Dr
Tenho passado muitos problemas com minha filha, desde que nasceu ela sempre chorou muito mais muito mesmo inicialmente achamos que era fome pois meu leite só veio bastante na primeira semana depois disso percebi q quase não vinha leite não sentia encher passamos por vários pediatras e tentamos tudo .
O choro era incessante aí nós achamos q era cólica mais ela chorava o dia todo e um choro bem forte começamos a tratar com homeopatia o que pareceu melhorar um pouquinho mais ela ainda chora o tempo todo . Chora pra arrotar e mexe durante a mamada , chora pra trocar a roupa chora para tudu , e até assustador ela chora até ficar roxa e não sabemos mais o que fazer . A noite se mexe a noite toda e de dia quando dorme são cochilos pequenos agora se joga pra trás não gosta de ficar parada e não fica calma nem no colo e um desespero só , fizemos um ultrason de abdômen e deu distensão gasosa intericolica de abdômen total …. E possível q um bebê seja tão irritado e bravo que parece q nada o faz feliz ? Não sei mais o que fazer será que pode ser alguma dor ? Ela mama o leite em pó que por sinal já trocamos umas 3 vezes vc já viu alguma caso assim?
Prezada Camila,
Como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar sobre a sua filha. Sugiro que converse com o pediatra para que ele lhe oriente. Seria importante que escolhesse um pediatra em quem confia e que pudesse lhe dar atenção. Em situações como essa, além do pediatra pesquisar e afastar doenças, é importante conhecer o contexto e a dinâmica familiar, para poder tentar ajudar a família.
Dr. Roberto minha filha tem 1 ano e 9 meses, esta em um fase ( espero q seja uma fase rsrs) de gritar muito, quando contrariada grita mais ainda, tem horas q parece q evitamos de sair pra algum lugar com medo das pirraças, por mais q repreendemos ela parece q não resolve. Tem dias q da vontade de sentar e chorar rsrs. No seu texto o senhor falou uma coisa certa rsrs as pessoas olham como se fossem te engolir rsrs, nossa q vergonha rsrs.
To começando a ficar desesperada rsrs.
PS: Nunca achei q fosse passar por isso rsrsrs, tô pagando minha língua kkkkk
Prezada Anna Carol,
Como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar sobre a sua filha. Mas, de um modo geral, essa fase passa (sim, é uma fase) e os pais não devem ficar nem assustados, muito menos se “render” a esse comportamento. Mantenham a calma (até onde for possível) e imponham a sua autoridade com serenidade e firmeza. Não se sintam culpados por estarem fazendo o bem à sua filha! Dizer não e colocar limites, são atos de amor que contribuem para a formação de um adulto mais integrado e com capacidade de suportar frustrações de forma mais “civilizada”. Pode sentar e chorar porque não é a única que tem essa vontade. Sucesso!
Olá,sempre tento seguir este roteiro no meio de uma pirraça, meu filho tem 3 anos e meio, é esta em uma fase de muita pirraça, chuta, bate,joga objetos, toda vez q ela faz isso coloco no cantinho do pensamento, mas ele se recusar a ficar de qq maneira, mas mesmo assim eu insisto,ele grita horrores e é muito difícil de ficar, não sei com agir? Isso me deixa muito triste pois acho q não vou conseguir.
Prezada Edna,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. De um modo genérico, uma criança de mais de 3 anos já poderia entender alguns tipos de castigos que retirassem, por um tempo, jogos ou diversões do seu alcance. Seja um celular ou uma bola. Mas algo que a criança gostasse de fazer. Além disso, o desafio da criança é, ao mesmo tempo é uma oposição e um pedido de limites. Portanto os pais devem manter sua postura de forma firme, enérgica, sem violência física. Finalmente, se tudo vira proibido, banaliza a questão dos limites. Quando tudo leva a criança ao cantinho de pensar, este perde o seu sentido. Eventualmente, os pais se beneficiam de uma conversa com um psicólogo para lhes orientar.
Bom dia doutor, li alguns comentários, e percebi as fases de pirraça, sempre menores, mas tenho passado na fase chegando já aos 4 anos, agora que era para entender melhor as coisas, coisa que antes acontecia, ela agora entende menos, não quer ouvir o não e a reação é sempre de gritos e muito choro, tento me controlar, mas acabo gritando com ela, ate uns tapas eu dou, depois me sinto muito mal, mas me sinto tão perdida, na hora de crises de pirraça, eu já disse que perdi a confiança nela, pois não cumpre o que me promete, sempre digo que fico triste com essas atitudes, converso muito, ela chora mais ainda, fica me abraçando e repetindo: confia em mim mamãe! Você está triste? Sei que ela entende tudo, é uma menina boa, mas parece que o não, tira sua sintonia. Não sei o que fazer, familiares falam, ela precisa de uma chinelada, fico mais nervosa ainda e eles acabam me levando a faze-lo, mas quero uma filha amorosa, e sei que isso não vai adiantar.
Prezada Sheila,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. Perder a paciência, humor e até o controle, faz parte da vida de quem é mãe ou pai. Apenas, devemos ter muito cuidado para não banalizarmos isso e acharmos que é normal, batermos nos filhos. Até um grito de irritação é válido. Mas, bater ou, tão ruim quanto, usar de violência verbal, dizendo coisas que firam a criança, deve ser evitado. Se você estiver realmente sem “rumo”, sugiro que converse com um psicólogo para lhe orientar. Não dê ouvidos a quem sugere chineladas.
Dr Roberto, tenho um filho de 1 ano e 3 meses que tem atitudes que tem me chateado. Ele fica contrariado e fica com um choro copioso insistente. Quando faço algo que ele não gosta, grita escandalosamente. Ele ainda não anda apesar de ficar em pé desde 8 meses, agacha, mas na hora de dar um passinho, não se equilibra direito. Fala 3 palavrinhas, sabe quando falamos dele. Ele é inteligente, mas parece ser um pouco ansioso. Moro no Egito e para os médicos daqui, parece estar tudo bem, mas acho que ele tem algum problema emocional. O que posso fazer? Estou desesperada com mãos e pés atados…
Prezada Sandra,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha.De um modo geral, identificar problemas emocionais em crianças de 1 ano e 3 meses não é algo fácil. Seu relato se encaixa no de uma criança saudável que foi contrariada. Sugiro que acompanhe o desenvolvimento dele com um pediatra de sua confiança (e não vários).
Bom dia Dr. Roberto,
Tenho um casa de gêmeos de 3 anos de idade.
Encontro-me num cruel dilema: Bater ou não. Sempre fui contra atitudes assim, pois considero os pares muito desiguais e por isso acho extremamente injusto (veja as proporções físicas criança x adulto).
Leio muito e parto do princípio de que é melhor conversar. No entanto, sou constantemente criticada por todos os membros da minha família inclusive pelo pai no sentido de que “quando crescerem você irá apanhar; seus filhos te dominam; você faz tudo que eles querem; você tem que BATER, caso contrário não irão te respeitar. Tento argumentar, mas sem sucesso e quando um filho faz birra ou me dá alguns tapas (atitude que não aceito e sempre corrijo), eles se entreolham com a expressão: tá vendo? nós temos razão.
Fico com uma dúvida cruel: estou agindo certo ou não?
Confesso que, por conta desse discurso familiar sofri certa influência e já dei algumas palmadas. Ontem mesmo, após um enorme birra (queria colocar um pijama que estava sendo lavado, dentro da máquina), tentei colocar outro que era atirado pra longe. Fique minutos tentando colocar outro e não consegui. Ao final, dei-lhe umas boas palmadas, lembrando os inúmeros discursos familiares. Resultado, não dormi direito, consciência extremamente pesada (afinal, é justo bater em alguém? violência gera violência…. ) Chorei internamente e ainda hoje estou assim.
Fico no dilema e ouço constantemente, como uma gravação o discurso odioso que já se enraigou na minha cabeça e com receio de estar errada por tentar educar sem bater, confesso: não sei o que fazer, pois às vezes, meu método também não funciona.
Obrigada.
Prezada Eleniza,
Entendo seu dilema e não se sinta culpada por palmadas dadas. No entanto, não há como se recomendar palmadas como um método educativo obrigatório. Pelo contrário, bater não ensina nada a não ser que bater ou usar a violência é válido e permitido. Não há a menor necessidade de pais baterem nos filhos para ensinarem limites, valores e usarem sua autoridade. Se os pais podem bater nos filhos, eu posso bater na caixa do supermercado que me atendeu mal, só para ensina-la como me atender ou qualquer outro exemplo absurdo.
Olá Dr Roberto Cooper,
Minha filha era ate um pouco irritada mas ate então era normal, mas de umas semanas pra cá ela esta muito muito mesmo irritada, guardando não consegue fazer algo ela morde o objeto que ela na mão ou morde a própria mão, tudo ela fica choramingando e gritando, fica jogando os brinquedos e quando fica com raiva joga tudo que vê pela frente, e ela vai na escolinha desde quando ela tinha 6 meses agora ela esta com 1 ano e 6 meses e quando chega na escolinha ela ja chora mas ela não chorava antes, a professora tem que pegar ela o colo pois quando deixo ela, ela esperneia se joga e chora me corta o coração, será que aconteceu algo ou é a idade, que ela sabe que pode ficar comigo então faz isso, ou sera que seria outra coisa, o sono era tranquilo,mas agora ela chora assustada varias vezes durante a noite.
Prezada Francielle,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. Sugiro que converse com a professora para ouvir sua opinião, bem como com o pediatra. Eventualmente, um psicólogo poderá lhe orientar.
Bom dia!
Dr. Roberto, tenho uma neném de 10 meses, uma mocinha linda, porém desde que nasceu apresenta alguns probleminhas… Desde uns 2 meses de idade não dorme bem durante o dia e nem a noite, trabalho fora, tenho os afazeres de casa e ainda não descanso bem. Dos 5 meses até os 9 ela começou a dormir bem a noite, dormia a noite inteira, até nascer os dentinhos… Aí começou novamente meu dilema! Ela sempre dormiu no berço ao lado da minha cama, e de uns dias pra cá ela começou a acordar, ficar em pé no berço e chorar desesperadamente, como se estivesse sentindo alguma dor, no primeiro dia, cheguei a dar remedinho pra dor, tamanho era o desespero dela, dei o remédio e nada de parar, quando a peguei e coloquei na nossa cama, ela parou e dormiu quase que imediatamente! Ela estava dormindo que estava ressonando, peguei ela e coloquei novamente no berço, parecia que no berço tinha faca, agulha, algo do tipo a machucando, quando a peguei novamente, se calou e dormiu novamente… E desde então, ela está assim! Só que dormir na cama conosco, porém meu marido é bem grande e ele não dorme, desmaia!!!!! Essa noite mesmo, quando a coloquei na cama, pouco tempo depois ao procurá-la entre nós, eles estavam numa posição totalmente desconfortável e o pior, ele tinha jogado o edredon dobrado (claro que sem querer!!!!) sobre o rostinho dela, fiquei desesperada! Meu medo é que aconteça algo com a gente dormindo a machuque, na família do meu marido a prima dele já matou a filha dela, da idade que a minha está, dormindo por cima, fico apavorada, mais se não a colocar na cama, não conseguimos dormir com ela gritando e chorando! Outros comportamentos dela tbm estou a estranhar, ela não interage com pessoas estranhas, de uns dias pra cá começou a bater no nosso rosto, não deixa eu trocar a fralda (fica gritando e se debatendo descontroladamente), se fazemos algo que não a agrada ela se joga no chão e fica durinha… As pessoas a minha volta estão dizendo q esse comportamento não é normal pra idade dela… Eu sinceramente não sei mais o que fazer, simplesmente choro! Pois já estou pensando que errei com ela em algum momento… Me ajudem!!!!
Prezada Daiane,
Como o blog não substitui uma consulta, seria irresponsabilidade minha opinar sobre a sua filha. Sugiro que converse com o pediatra ou médico de família para que ele lhe oriente.
Olá D.Roberto meu filho esta com 1 ano e 10 meses nunca foi pirracento, mas agora da um xilique danado pra mamar no peito e como eu tenho pouco leite eu tento deixar o leite juntar pras mamadas mais da noite ou da manhã, ai ele dá um show chora, grita, puxa minha blusa a coisa é tão intensa que a creche em que ele estava nem quis ficar com ele mais, pq dava certa hora começava o chororô, já não sei mais o que fazer, quando é de dia eu até me esforço pra ter paciência e uso a estratégia do bom humor, pego ele dou beijinho na barriguinha faço uma gracinha tentando distraí-lo e até funciona e chora daí a pouco começa rir aí lembra que tem que chorar mais um pouquinho mas no final eu consigo meu objetivo, mas a noite a coisa é complicada fica mais difícil distrair ele, nunca bato, mas a paciência vai acabando acabando eu acabo cedendo, sei que to errada, mas como proceder diante do meu sono e de tanto choro.
Prezada Jordana,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. Sugiro que converse com um pediatra para lhe orientar.
Dr Roberto,
Estou meio triste aqui… tudo começou quando minha filha de 3 anos e meio fez uma pirraça porque queria brincar com um brinquedo especifico e eu não deixei, pois ela interrompeu um processo de nebulização. Eu resolvi ignorar a sua pirraça.
Ela ficou na sala chorando e eu fui para o meu quarto. Deixei ambas as portas abertas.
Ela pedia para eu ouvi-la e ir até ela, e eu simplesmente ignorava pois achava muito “autoritário” da parte dela, e queria exatamente acabar com isso.
Aguardei 1 hora entre choro alto, berros de “papai eu te amo”, “papai conversa comigo”, “papai eu sou sua filha, conversa comigo”. Quando passei do meu Quarto para a Cozinha e ela manteve contato visual (da Sala), acabei sedendo quando notei um choro “diferente” e uma reclamação “Puxa vida, papai não quer mais falar comigo”, afinal, o objetivo não era bem esse.
Nesse momento, eu falei com ela, que eu não a respondia porque eu não entendo mais pirraça.
A primeira reação dela foi me fazer prometer, três vezes, em “Nunca mais abandonar ela”.
Depois do prometido, tudo se resolveu perfeitamente… ela entendeu que o gatilho da pirraça foi a desobediencia dela e que ela tinha que obedecer o pai e a mãe dela.
Mas de qualquer forma, isso partiu o meu coração! eu tenho a percepção de que eu fiz errado… de que eu até poderia ter ignorado sim, mas não ter deixado o recinto aonde ela estava fazendo a pirraça, e por essa duração.
Penso que devido a dimensão de tempo (1 hora deve ser muito!) e espaço (a distancia da Sala para o Quarto deve ser enorme) pode ter tornado a minha ignorada algo muito ruim e severo, totalmente fora das proporções que eu gostaria.
Você acha que isso pode ter acontecido, ou foi mais uma parte do jogo de manipulação desses pequenos genios?
Agradeço antecipadamente
Prezado Rafael,
Questões comportamentais são complexas e responder pelo blog seria superficial ou irresponsabilidade minha. De um modo geral, nós pais erraremos. Nem sei se foi o caso. O importante é que não sinta culpa e aprenda com o ocorrido. Não tente “compensar” o ocorrido, nem deixe de usar a sua autoridade, impondo limites, quando achar necessário. Muito provavelmente quando nos perguntamos se foi isso ou aquilo, a melhor resposta, em geral, é- foi isso e aquilo. Talvez tenha sido um tempo um pouco longo E foi parte do jogo de manipulação. Siga em frente!
Tenho um bebê de um ano e dois meses, ele começou a fazer muita pirraça só sabe gritar não…Não estou sabendo lidar com essa situação.
Bom dia!
Sou casada e tenho um filho de 1 ano e 3 meses. Isaac é uma criança muito esperta e inteligente pra fase dele. Desde novo sempre nos mostrou o quanto ele era espertinho. Ele ama brincar, passear, é carinho demais, só que também as vezes ele tem seus momentos de pirraça que começaram depois de 1 ano mais ou menos. Isaac se joga no chão, grita, e algumas vezes até bate ou belisca eu ou pai dele. Nós que somos Pais ficamos com vergonha e sempre falamos que não pode. Eu muitas vezes deixo ele ali fazendo a pirraça pq sei que em minutos ela vai passar ou se estamos em local público tiro ela da situação tento distrair com outras coisas. Mas a verdade é que não tem sido fácil. Meu medo é essa fase só piorar.
Olá Dr Roberto, meu filho começou agora com 2 anos e 1 mês a fazer pirraça para comer, sempre comeu muito bem, segui todos os conselhos da pediatra dele e nunca ofereci comida industrializada, sempre uma dieta saudável. Mas confesso que de 2 dias para cá virou uma guerra ele comer, hoje cheguei a leva lo ao médico para saber se havia algo de errado, uma garganta inflamada um dente novo, e nada, houvi com muito humor da médica que está totalmente saudável e que deixasse ele com fome que ele uma hora iria comer e que nunca viu uma criança que tem acesso a comida morrrer de fome. Hoje fui tirando brinquedo por brinquedo e falando se comer eu devolvo, meu marido ta agora lá tentando e a guerra continua, pior que o danadinho sabe o que ta acontecendo kllkl ele ri finge que come, chora manda beijo enfim ta osso e eu com uma sensação de que sou a pior mãe do mundo. Realmente nao existe uma receita para criar um filho so a esperança de que seja a coisa certa.
Ótimas dicas
Meu filho tem 1 ano e 1 mês e está tentando ganhar espaço com a pirraça e não sei como fazer.
Minha filha tem 2 anos e meio e tomo visitar uma amiga minha que ganhou bebê. Ela urrou por duas horas direto ninguém conseguia ouvir nada acabou acordando o bebê que vergonha não pude fazer nada